terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Leviatã

O Leviatã é uma criatura, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna. Há referências, contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro do Lago Ness.

No Antigo Testamento, a imagem do "Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 41". Sua descrição na referida passagem é breve. Foi considerado pela Igreja Católica durante a Idade Média, como o demônio representante do quinto pecado, a Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes infernais. Uma nota explicativa revela uma primeira definição: "monstro que se representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que nas diversas descrições no Antigo Testamento ele é caracterizado sob diferentes formas, uma vez que funde-se com outros animais. Formas como a de dragão marinho, serpente e polvo (semelhante ao Krakken) também são bastante comuns.

Perante a Igreja

O Livro de Jó, capítulos 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros aquáticos. No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pode afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ...Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?... Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth, vigoroso e musculoso animal terrestre, "sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre. Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Na bíblia também fala que Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha, onde os dois morreriam, mas Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua missão.


Leviatã (Monstro)
A Destruição de Leviatã - Gravura de Gustave Doré (1865)
A origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma questão um tanto obscura. Ambos animais têm sido associados a algumas sagas, o Leviatã talvez esteja associado ao "Tiamat", uma divindade da saga da Babilônia. O que interessa, no entanto, é não se ater às diferentes opiniões a respeito desses animais que aparecem na Bíblia Hebréia, uma vez que os historiadores e teólogos da Bíblia não os relacionam ao mito político ao qual Hobbes se refere (Schmitt, 1938: 6).

Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia. O Behemoth, como animal terrestre representado sob a forma de um hipopótamo.

Na União do céu e do inferno, William Blake escreveu:

"Debaixo de nós nada mais se via senão uma tempestade negra, até que, olhando para oriente, entre as nuvens e as vagas, divisamos uma cascata de sangue misturado com fogo, e próximo de nós emergiu e afundou-se de novo o vulto escamoso de uma serpente volumosa. Por fim, a três graus de distância, na direção do oriente, apareceu sobre as ondas uma crista incendiada: lentamente elevou-se como um recife de ouro, até avistarmos dois globos de fogo carmesim, dos quais o mar se escapa em nuvens de fumo. Vimos então que se tratava da cabeça do Leviatã a sua fronte, tal como a do tigre, era sulcada por listras verdes e púrpuras. Em breve vimos a boca e as guelras pendendo sobre a espuma enfurecida, tingindo o negro abismo com raios de sangue, avançando para nós com toda a fúria de uma existência espiritual.

Conforme Jó 41:18-21, muitos também acreditam que o Leviatã pode ter sido um dragão:

Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva. Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela. Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira. O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai chama.
Obs: A Descrição no Livro Bíblico de Jó é hiperbólica. Sendo este livro narrado de forma poética devemos poderar a interpretação literal dos termos.

Thomas Hobbes

Levitã também foi o personagem principal do livro Leviatã de Thomas Hobbes, livro que conta a história deste monstro como o mais forte ser do mar, mas que apesar da brutalidade tinha uma certa consciência de justiça, assim sendo, ele de certa forma protegia os peixes mais indefesos dos maiores, mas sempre mantendo um equilíbrio entre os peixes.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Ausência CEO

Infelizmente, meus caros leitores, ficarei por volta de um mês sem postar ou verificar o Blog e/ou minhas redes sociais.
ficarei inativo por motivos que não poderei revelar, mas garanto que voltarei o mais depressa possível.
Espero que compreendam a situação.
Os integrantes da Equipe UGB continuarão com notícias diárias como sempre.
Até à próxima meus companheiros! Fiquem bem.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Comunique-se

Aos que gostariam de comunicar-se comigo, poderão adicionar-me ao Skype, Facebook ou me seguirem no Twitter:

Skype: claudio.sampaio223
Twitter: CS_Pontas
Facebook: Claudio Sampaio ou Pontas (Nome alternativo).

Obs: Ao adicionar-me ou seguir, informe a mim antes que você se encontra como leitor da UGB.

Tenham um ótimo inicio de tarde UGB's!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Kitsune



Kitsune é a palavra japonesa para raposa. Raposas são um assunto comum no Folclore Japonês; kitsune refere-se geralmente neste contexto. Histórias as descrevem como seres inteligentes e com capacidades mágicas que aumentam com a sua idade e sabedoria. Entre estes poderes mágicos, tem a habilidade de assumir a forma humana — normalmente aparecem na forma de uma mulher bonita, uma jovem ou uma velha. Enquanto algumas histórias falam que as kitsunes usam essa habilidade apenas para enganar as pessoas — como muitas vezes fazem em folclores — outras histórias as retratam como guardiãs fiéis, amigas, amantes e esposas. Além da habilidade de assumir a forma humana, elas possuem os poderes de possessão, conseguem gerar fogo das suas caudas e da sua boca, o poder de aparecer nos sonhos e o de criar ilusões.

Raposas e seres humanos tem vivido próximos desde o Japão antigo; esta convivência deu origem a lendas sobre essas criaturas. Kitsunes são associadas com a figura do Deus Xintoísta, Inari — Deus do arroz, da fertilidade, da agricultura, das raposas e da industria — , servindo como suas mensageiras. Esta função reforçou o significado sobrenatural da raposa. A qualidade física mais notável da Kitsune são suas caudas, podendo chegar em nove. Quanto mais caudas uma kitsune tiver mais velha, sábia e poderosa ela é. Histórias dizem que leva 100 anos para uma cauda aparecer.Devido a seu poder e influência, pessoas fazem oferendas para elas como se fossem divindades.
Origens

Muito dos mitos de raposas do Japão podem ser vistos no folclore da China, Coréia ou Índia. Esses mitos populares contam histórias de raposas que podem ter até nove caudas. Várias dessas histórias foram gravadas no Konjaku Monogatari, uma coleção do século XI de narrativas Chinesas, Indianas e Japonesas.

Há um debate sobre a origem dos mitos das Kitsunes, não sabem se foi inteiramente de fontes estrangeiras ou parte do folclore japonês, que datam a partir do quinto século d.C. O folclorista japonês Kiyoshi Nozaki argumenta que os japoneses vêem positivamente as kitsunes desde o quarto século d.C.; as únicas coisas importadas da China ou da Coréia eram os atributos negativos em relação a elas. Ele afirma que, de acordo com um livro de registros do século XVI, chamado Nihon Ryakki, as raposas e o ser humano viveram muito próximos no Japão antigo, e afirma que as lendas indígenas sobre as criaturas se formaram em conseqüência desse convívio. A erudita Karen Smyers aponta que a idéia da raposa como sedutora e a conexão dos mitos de raposas ao Budismo foram introduzidas no folclore japonês com as histórias chinesas similares, mas diz que algumas histórias de kitsunes contêm elementos únicos do Japão.
Características

Acredita-se que as Kitsunes possuem uma inteligência superior, vida longa e poderes mágicos. Elas são um tipo de yōkai, ou de entidade espiritual, a palavra kitsune é muitas vezes traduzida como espírito da raposa. No entanto, isso não significa que elas são fantasmas, ou que sejam diferentes de raposas normais. Porque a palavra espírito é usada para refletir um estado de conhecimento ou Iluminismo.

Existem duas classificações comuns de kitsune. A zenko (literalmente, raposas do bem), que são raposas benevolentes, celestiais associadas ao Deus Inari; elas são chamadas às vezes simplesmente de raposas de Inari. Por outro lado, as yako (literalmente, raposas maldosas) tendem a ser mais maliciosas. Tradições locais costumam adicionar mais tipos. Por exemplo, ninko é um espírito de raposa invisível que seres humanos só podem perceber-los quando são possuídos. Outra classificação tradicional é definir a kitsune em uma dos treze tipos existentes, pelas habilidades sobrenaturais que a kitsune possui.

Fisicamente, kitsune são lembradas por ter nove caudas. Em geral, um maior número de caudas indica uma raposa mais velha e mais poderosa; nos folclores dizem que uma cauda crescerá após que a raposa viver 100 anos. Um, cinco, sete e nove caudas são os números mais comuns nas histórias. Quando uma kitsune recebe sua nona cauda, sua pele torna-se prateada ou dourada. Estas Kyūbi no Kitsune (九尾の狐? raposa de nove caudas) ganham a capacidade de ver e ouvir qualquer coisa em qualquer lugar no mundo também adquirem sabedoria infinita (Onisciência).
Poderes

A kitsune é, sem duvida, um dos yokais mais poderosos da mitologia japonesa. Uma das suas habilidades mais comuns é a de mudar de forma. Geralmente a de uma jovem e bela mulher (independentemente do género a da idade atual da raposa), mas há estórias e relatos de kitsunes assumindo outras formas, como um velho, uma criança, ou formas ainda mais fantásticas, como uma árvore de altura incrível ou um segunda lua no céu.

Outras habilidades sobrenaturais comumente atribuída ao kitsune incluem bocas ou caudas que gerem fogo ou relâmpago (conhecido como kitsune-bi, literalmente, a cauda da raposa), a manifestação voluntária nos sonhos dos outros, vôo, invisibilidade, e a criação de ilusões tão complicado que é quase indistinguível da realidade. Alguns contos falam de kitsune com poderes ainda maiores, capazes de manipular o tempo eo espaço, e levar pessoas à loucura. Outras têm características que lembram vampiros ou súcubos e se alimentam da vida ou o espírito dos seres humanos, geralmente através do contato sexual.

Pessoas que são filhos(as) de kitsunes(geralmente porquê o pai delas acaba se casando com uma kitsune em forma humana sem querer) não vão ser nessecariamente raposas, mas podem herdar os poderes sobrenaturais destas. Apesar destes poderes, kitsunes tem uma fraqueza em particular: assim como os gatos, as kitsunes tem um medo patológico de cães, e uma vez que eles aparecem, as kitsunes saem correndo.
Tipos de Kitsune
Bakemono-Kitsune: É uma Kitsune má e espectral (como um fantasma), muito parecido com Reiko, Kiko e Koryo;
Genko: Kitsune preta, normalmente é visto como um bom presságio;
Kiko: Espírito de uma Kitsune;
Kitsune: Termo geral para a palavra "Raposa", Kitsunes podem ser retratadas tanto como Boas ou Más;
Kitsune-Bi: Kitsunes com o poder de invocar chamas com a boca e com sua cauda;
Koryo: Kitsune Amaldiçoada;
Kuko: Kitsune do elemento Ar. Kukos são Kitsunes muito más, consideradas do mesmo nível do Tengu (Goblin Japonês);
Kyuubi no Kitsune: São as Kitsunes que alcançaram os 1.000 anos de idade (nessa idade a cor da pelagem das Kitsunes muda para Prata,branca ou Dourada) e tem 9 Caudas, elas ganham a habilidade de poder ver e ouvir tudo em qualquer lugar no mundo, também adquirem sabedoria infinita (Onisciência);
Nogitsune: Kitsunes Selvagens, normalmente é usada para diferenciar entre as Boas e Más Kitsunes. Assim eles usam o termo "Kitsune", para as Boas Kitsunes, aquelas que seguem e são mensageiras do Deus Inari e "Nogitsune" para todas aquelas que enganam pessoas e não seguem o Deus Inari, e são consideradas más. As Nogitsunes não são realmente más, apenas gostam de enganar as pessoas;
Reiko: Fantasma de uma Kitsune. Não é uma Kitsune Má, mas definitivamente é perversa;
Shakko: Kitsune vermelha, podem ser consideradas tanto como Boas ou Más (Igual as "Kitsunes")
Shouzaa: Espírito Seiryu, supervisor das raposas;
Tenko: Kitsune celestial, são aquelas que alcançaram os 1.000 anos de idade(normalmente nessa idade as Kitsunes já possuem 9 caudas e sua pelagem muda de cor para Prata ou Dourada), mas são consideradas tão más como a Tamamo-no-Mae ou benevolentes e sábias como as mensageiras do Deus Inari;
Yako/Yakan: Termo geral para a palavra "Raposa" (Igual a "Kitsune").

Mitologia Nórdica: Fenris ou Fenrir


Fenris é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Filho de Loki com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand e Hel.
A partir da profecia dos Volva ou a profecia de Sybil, é de sua luta com Vafthruthnir, Odin percebe que as crianças de Loki e de Angrboda trariam problemas aos deuses. Logo, o poderoso deus traz a sua presença o lobo Fenrir, junto com seu irmão Jormungand e sua irmã, Hela. Após lançar Jörmungandr nas profundezas do mar e enviar Hel para baixo, na terra dos mortos, Odin mandou que o lobo fosse levado pelos aesir.
No entanto, somente o deus Týr era audaz o bastante para alimentar o monstro crescente. Os deuses temiam pela força crescente do lobo e pelas profecias de que o lobo seria sua destruição. Duas vezes, Fenrir concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam. A primeira corrente, feita do ferro, foi chamada Loeðingr. A segunda, também de ferro, mas duas vezes mais forte, foi chamada Drómi. Finalmente, Odin pediu ajuda aos anões, e eles fizeram um grilhão chamado Gleipnir, era macio como a seda e foi feito com ingredientes muito especiais.
Os deuses então, levaram Fenris para uma ilha deserta e o desafiaram a quebrar Gleipnir. Percebendo a armadilha, o lobo concorda, mas com a condição de que um dos deuses pusesse a mão em sua boca, como sinal de "boa fé".
Assim, o bravo Tyr enfiou a mão direita entre as mandibulas do terrível monstro.
Eles amarraram o lobo com os grilhões macios, mas, dessa vez, quanto mais Fenris puxava, mais Gleipnir apertava-se em seu pescoço. Furioso, ele fechou vigorosamente suas enormes mandíbulas e decepou a mão do deus. Tyr ainda teve a oportunidade de se vingar colocando uma espada na boca do lobo para que ele não fizesse tanto barulho. Mesmo sabendo que chegaria um dia em que Fenrir se libertaria e traria morte e destruição a todos eles, os deuses não o mataram. "O que tem de ser, será", disseram.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Íncubos e Súcubos



Íncubo (em latim incubus, de incubare) é um demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O íncubo drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes deixa-a morta ou então viva, mas em condições muito frágeis. A versão feminina desse demônio é chamada de súcubo.

Como ele ataca?

O íncubo geralmente aparece em sonhos que a vítima está sentindo prazer. Ele toma a forma mais atraente para a vítima, atraindo-a para si com seu magnetismo, sugando a energia sexual de sua parceira. Indefesa diante da situação, a vítima desse ser oferece involuntariamente sua energia, como forma de retribuição, durante os atos cometidos. Ao acordar se sente fragilizada e cansada, apesar de, na maioria das vezes, não se lembrar de nada.








Súcubo é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a energia vital

O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer do atacado.

Em lendas medievais do oeste, uma succubus (no plural succubi) ou succuba (no plural succubae) é um demônio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens em sonhos de ter intercurso sexual. Elas usam os homens para sustentarem-se de sua energia, por vezes até ao ponto de exaustão ou morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith, as Lilin (judeu), Lilitu (Sumério), e em fábulas de redações Cristãs (folclores não fazem parte da teologia cristã oficial), considerado succubi.

Características:

A aparência das succubus varia, mas em geral são descritas como detentoras de uma sedutora beleza, muitas vezes com asas de morcego e grandes seios; Elas também têm outras características demoníacas, tais como chifres e cascos. Às vezes, aparecem como uma mulher atraente em sonhos em que a vítima parece não conseguir retirá-la da sua mente. Elas atraem o sexo masculino e, em alguns casos, o macho parecia “apaixonar-se” por ela. Mesmo fora do sonho ela não sai da sua mente. Ela permanece lentamente a retirar-lhe energia até à sua morte por exaustão. Outras fontes dizem que o demónio irá roubar a alma do macho através de relações sexuais.

Origem da palavra:

A palavra “succubus” vem de uma alteração do antigo latim succuba significando prostituta. A palavra é derivada do prefixo “sub”, em latim, que significa “em baixo, por baixo”, e do verbo “cubo”, que significa “eu me deito”. Assim, um súcubo é alguém que se deita por baixo de outra pessoa, e o íncubo (do latim, in-, “sobre”) é alguém que está em cima de uma outra pessoa.

9ª Temporada de Supernatural confirmada

E aí pessoal, como vocês estão hoje? Bom, como sou novo na Equipe, deixa eu demonstrar um pouco de educação e me apresentar né kk' Meu nome é Thiago, ou Lost Soul, como vocês preferirem. Nesse post, só tenho a felicidade de declarar que hoje, há exatamente 46 minutos atrás, o ator, Jared Padalecki, nosso querido e amado Sam Winchester, publicou em seu twitter a seguinte frase, que traduzida é: "Tá legal pessoal, é oficial: Sobrenatural está voltando com a nona temporada!!! Uhul!!"

Agora como todo bom fã, o que nos resta é esperar, pois parece que a temporada ainda não tem uma data prevista para a chegada ao Brasil.
 É isso por hoje ;)

-Lost Soul

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A Mulher de Branco



A Mulher da meia-noite é um fantasma do folclore mundial. Seu mito possui diversas variantes em várias partes do mundo, mas é na América do Sul que encontram relatos mais variados.



- Versões

· A versão que parece ser a mais antiga e bem documentada é uma novela escrita por Wilkie Collins em 1859, chamada The Woman in white publicada como folhetim entre 1859-1860 pela revista All the year round, na Inglaterra, e pelo Harper's Bazar, nos Estados Unidos, e pela primeira vez em livro em 1860, é considerada a primeira novela de mistério e fez muito sucesso.

· No Brasil, a Mulher da meia-noite também recebe os nomes de Bela da Noite, Mulher de branco (ou de outras cores, tais como vermelho, preto, de acordo com as vestes com as quais se apresenta).

· Na Venezuela, é chamada de "La Sayona".

· No México recebeu o nome de "La Llorona"

· Na região andina, existe a figura da "Paquita Muñoz".



- Variações do Mito



Brasil

No Brasil, existem várias versões da morte e da maneira de "aterrorizar". Confira algumas:

1 - Uma Mulher grávida de 2 filhos gêmeos, prestes a dar à luz,logo apos o casamento, foi abandonada pelo marido. Quando os filhos nasceram, ela os matou e fugiu de casa. Mais tarde, percebeu o erro que cometera. Uma das maneiras de destruí-la seria faze-la ir até aonde estão enterrados os filhos.
2 - Uma bela jovem que aparece em estradas e pede carona para os homens. Muito bela e sedutora, tenta seduzi-los e fazê-los cometer traição. Se ele realmente trair, ela podera matá-lo; caso contrario, ela apenas irá feri-lo.
3 - Aparentemente, uma mulher que anda pelo cemitério madrugada adentro… vagando pelas lacunas e sepulturas. Ouve-se o choro pelos filhos que ela mesma estrangulou.

· Variantes:

1. Mulher de Branco - bela mulher que, em estradas ou ruas ermas das cidades, abordava os homens.

2. A Loura do Bonfim, que habitaria o Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.

3. A Loira de Caeté, cuja lenda diz ter sofrido um acidente de carro na perigosa estrada que liga a BR-381 à cidade de Caeté, em Minas Gerais, e morrido, juntamente com o filho. O fantasma da "loira" vai, então, à beira da estrada em busca de uma carona que a leve à cidade para buscar ajuda. Os que não param seus veículos para socorrê-la, ao olhar pelo retrovisor no decorrer da viagem, a verão sentada no banco traseiro, de onde desaparecerá em seguida.

4. A Loira do Banheiro - Seria uma adolescente de longos cabelos louros, belíssima e namoradeira que ainda em vida, se escondeu no banheiro masculino (ou feminino, depende de cada versão da lenda) de sua escola, para não ser pega namorando (ou fumando em algumas versões) pelos seus professores ou pela diretora. Por azar,escorrega no piso molhado do banheiro, bate a cabeça no chão ou no vaso sanitário e morre. Desde então, seu espírito passa a assombrar e seduzir os garotos que ficam sozinhos nos banheiros das escolas ou aterrorizar as meninas que se arrumam muito à frente dos espelhos de banheiros escolares. Em outra versão, ela é violentada e morta pelos garotos da escola e abandonada no banheiro. Assim como na lenda da Maria Sangrenta, há versões da lenda que dizem: para se livrar da Loura(ou Loira) do Banheiro, tem que puxar os tampões de algodão de suas narinas, fazendo com que seu fantasma desapareça definitivamente.

5. Maria Degolada - Uma mulher que viveu em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Reza a lenda que ela foi degolada pelo marido infiel logo após a lua de mel no morro que hoje é conhecido como Morro da Maria Degolada que hoje se chama Morro da Conceição, localizado na zona leste de Porto Alegre no Alto do Bairro Partenon.

6. Mulher de Branco - Morreu no banheiro. A lenda diz que quem gastar papel higiênico e água como ela gastou, iria morrer como ela. La diz: se você jogar 3 pedaços de papel na privada e abrir e fechar a torneira 3 vezes, você ira se juntar ao espirito da mulher de branco e aterrorizar os banheiros do Mundo afora.
México

La Llorona é a mais famosa lenda mexicana. É tão marcante para os naturais deste país que, mesmo descendentes de imigrantes vivendo nos Estados Unidos da América e no Canadá, afirmam ter visto La Llorona nas margens dos rios.

Existem, como no Brasil, várias versões do mesmo mito, porém a mais difundida é a que remonta ao século XVI, quando os moradores da Cidade do México se refugiavam em suas moradias durante a noite. Isto se dava, especialmente, com os moradores da antiga Tenochtitlan, que trancavam suas portas e janelas, e todas as noites eram acordados pelos prantos de uma mulher que andava sob o luar, chorando (daí o nome, que significa "A Chorona"). Este fato teria se repetido durante muito tempo.

Aqueles que procuraram averiguar a causa do pranto, durante as noites de lua cheia, disseram que a claridade lhes permitia ver apenas uma espessa neblina rente ao solo e aquilo que parecia-se com uma mulher, vestida de branco com um véu a cobrir o rosto, percorrendo a cidade em todas as direções - sempre se detendo na Plaza Mayor, onde ajoelhava-se voltada para o oriente e, em seguida, levantava-se para continuar sua ronda. Ao chegar às margens do lago Texcoco, desaparecia. Poucos homens se arriscaram a aproximar-se do espectro fantasmagórico - aqueles que o fizeram sofreram com espantosas revelações, ou morreram.

Em 1933 este mito, na versão que narra a história de la Malinche (indígena que serviu de intérprete e foi amante de Fernando Cortez), foi levado às telas, num filme mexicano intitulado La Llorona, estrelado por Virginia Zurí.



Em outras variantes deste mito, diz-se que:

1. A versão original da lenda é de origem mexicana, e narra que esta misteriosa mulher era a deusa Cihuacóatl, que vestia-se com roupas da nobreza pré-colombiana e quando da conquista do México, gritava: "Oh, meus filhos! Onde os levarei, para que não acabe por perdê-los?", e realizava augúrios terríveis.

2. Uma versão diz que A Chorona era a alma de la Malinche, penando por trair os mexicanos durante a Conquista do México.

3. Outra relata a tragédia de uma mulher rica e gananciosa que, enviuvando-se, perdeu a riqueza e, não suportando a miséria, afogou seus filhos e matou-se, mas retornou para penar por seus crimes.

4. Seria, por outra, uma jovem apaixonada que morrera um dia antes de casar-se, e trazia para seu noivo um buquê de rosas, que nunca chegou entregar.

5. Uma variante relata que seria uma esposa morta na ausência do marido, a quem voltaria para dar um beijo de despedida.

6. Diz, ainda outra versão, que esta mulher fora assassinada pelo marido e aparecia para lamentar sua morte e protestar sua inocência.

7. Outra variante diz, que ela fora uma princesa inca que tinha se apaixonado por um soldado espanhol. Eles viveram um grande romance e tiveram um filho. Para ele, era um filho bastardo, e casou-se com outra. A princesa então afogara a criança, e o arrependimento pelo seu crime a fizera morrer.

8. Já outra versão, baseada da versão venezuelana, diz que esse seria um espírito de uma mulher que depois de descobrir as traições do marido teria tido um surto de loucura e teria afogado seus filhos. Depois de tomar consciência do que fez, ela teria se matado. E agora, ela vaga pelas estradas punindo com a morte os homens infiéis.

LENDA URBANA

A Mulher de Branco Essa história que eu contarei para vocês é extremamente verdadeira, aconteceu a mais ou menos cinqüenta anos numa pequena cidade chamada Conchas, interior de São Paulo. Um pequeno boiadeiro tinha uma linda mulher mas ele nunca a tratou bem, ele tinha também um filho que todos da cidade já não iam muito com a sua cara. Pois bem, essa mulher, esposa do boiadeiro, tinha um amante e muitos dessa cidade encobertavam o "romance",porque o boiadeiro era um homem muito ruim e muita gente não gostava dele e o filho estava indo no mesmo caminho que o pai. Acontece que um dia esse filho descobriu que sua mãe tinha caso com esse amante e foi correndo contar ao pai. O pai um homem ruim e descontrolado como era foi ao lugar onde os dois sempre se encontravam, meio perto da cidade, e assassinou os dois. Os dois depois do acontecimento foram praticamente excluídos por todos da cidade. Anos depois aconteceram muitos relatos de que viram uma mulher de branco andando por perto do lugar do assassinato, e existem mesmo relatos que muitos juram de pés juntos que viram a mulher de "camisola" branca andando por ruas escuras da cidade. Os antigos contam que a mulher foi vestida no seu enterro com um tipo de camisola branca e que as características que todos contam do fantasma são iguais a da mulher assassinada. Muitos dizem que ela voltou para vingar a sua morte, para atormentar a vida do filho ingrato que ainda esta vivo.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Grimorium Verum - Um dos mais cultuados livros de demonologia da antiguidade

Grimorium Verum

ALIBECK O EGÍPCIO - 1517

"Grimorium Verum" significa em latim 'Grimório Verdadeiro'. É um livro de demonologia supostamente escrito por "Alibeck, o Egípcio", em Mênfis no ano de 1517. Contudo, as edições mais antigas que encontramos foram impressas em Roma apenas no século XVIII. MacGregor Mathers, fundador da Golden Dawn e destacado ocultista do século XIX chegou a incluir parte do Grimorium Verum em seu "As Clavículas de Salomão: Livro 3", mas os retirou das edições mais recentes sob a alegação de que os selos e nomes pertencem a um sistema irmão, mas distinto da Goetia.

Sem falsa modéstia, podemos dizer que esta é a primeira versão em português digna de nota. Não apenas devido as traduções pobres (e algumas vezes automáticas), mas também porque todas as versões disponíveis hoje em dia vem da tradução da cópia francesa do livro, que é em muitos aspectos inferior ao original italiano. O que ocorre é que ao ser levada para a frança, apenas parte do documento foi copiada, a segunda e terceira parte foram pobremente traduzidas e para se criar um volume maior inseriram partes de outros grimórios. Esta tradução vem diretamente da tradução do texto original italiano, que o torna de certa forma inédito na internet.

Comparado com Goetia, o Grimorium Verum apresenta um sistema mais simples, e por isso mesmo mais acessível, mas igualmente interessante de se explorar. Quando ele surgiu, no renascimento, era um livro raro e muito procurado por ocultistas que chegavam a pagar pequenas fortunas para conseguirem uma cópia, geralmente falha ou feita do texto francês que estava incompleto. Hoje nós a apresentamos para os pesquisadores que desejam poupar as economias de sua vida e que preferem ter em mãos um texto mais próximo do concebido originalmente. Os magistas nostálgicos pelos sistema medievais de magia, assim como os pós-modernos que não tem medo de experimentação encontrarão neste grimório um sistema fascinante de onde sem dúvida tirarão algumas histórias para contar.


GRIMORIUM VERUM

ALIBECK O EGÍPCIO - 1517

Aqui se inicia o Sanctum Regnum, chamado o Rei do Espíritos ou as Clavículas de Salomão, um erudito necromante e grande feiticeiro e mestre hebreu. No Primeiro Livro estarão dispostos vários selos e símbolos, usados para invocar as Potências, os espíritos ou, mais apropriadamente, os Demônios, para que venham quando for do agrado do operador. Cada um destes Demônios, de acordo com o próprio domínio, responderão a tudo o que lhes for questionado e obedecerão em tudo o que lhes for ordenado. E nisto não deve haver nenhum medo ou hesitação por parte do operador, pois deve-se levar em conta que eles também ficam satisfeitos com a operação, desde que também recebam aquilo que pedirem, pois esta classe de criaturas não oferece seus serviços para receber nada em troca. Ainda neste Primeiro Livro serão ensinados meios de dispensar estes espíritos sem que causem mal ou dano algum ao operador, sejam espíritos do Ar, da Terra, da Água ou das profundezas infernais, como você mesmo poderá atestar através dos médotos aqui ensinados.

No Segundo Livro:
Onde são revelados os segredos Naturais e Sobrenaturais, para o espanto e maravilha do estudioso, segredos que são operados através do poder dos Demônios. Aqui você será ensinado a usá-los de forma a se servir deles sem o risco de ser ludibriado ou se decepcionar.

No Terceiro Livro :
Onde o operador encontrará a Chave da Obra e a forma correta de utilizá-la; mas antes de prosseguir o estudioso deve ser instruído sobre a natureza dos seguintes símbolos:


LIBER PRIMUS

Livro Primeiro

Aquele onde serão expostos os Mistérios referentes aos Símbolos dos Espíritos, seus sigilos e selos.
1. A Chave da Obra
Aqui se inicia a chave da obra.

Há três Potências, elas são Lúcifer, Belzebu e Astaroth. Você deverá criar três amuletos, gravando os Sigilos de cada um deles, como serão mostrados na presente obra, da maneira correta e nas horas apropriadas, juntamente com a fórmula: VIDEAS ET FACIES CREDE MIHI NIHIL PRAETER MITTENDUM EST.

{Veja e Faça. Acredite em mim, tudo traz consequências, é necessário não se esquecer de nada.}





1. Carregue o amuleto específico sempre com você. Caso seja homem, carregue-o no bolso direito, junto ao peito. No verso dele deve desenhar o seguinte símbolo se utilizando de nada além do teu próprio sangue ou o de uma tartaruga marinha como tinta. Nos espaços centrais deve colocar a primeira letra de teu nome e sobrenome. Caso deseje favores ainda maiores entalhe o símbolo em uma esmeralda ou em um rubi, pois ambas as pedras agradam muito aos espíritos: Particulariter cum solaribus qui sunt sapientissimi et per familiares atiam atque etiam meliores aliis.

{em especial àqueles do Sol, que são os mais sábios, amigáveis e melhores em todas as formas e maneiras do que os demais.}

Acaso sejas uma mulher, carregue o amuleto no lado esquerdo, entre os seios, como um relicário. Praticantes de ambos os sexos devem sempre observar para que a inscrição seja feita ou gravada no dia e na hora de Marte.

FAC OBIDIAS SPIRITIBUS QUI TIBI OBEDENT

{Obedeça a vontade dos espíritos nisto para que eles lhe obedeçam também.}

Ao estudioso serão expostas, no prelúdio referente ao capítulo que descreve os espíritos, as coisas necessárias que devem ser lidas e compreendidas por aqueles que possuem a sabedoria desta obra divina; pois os espíritos, que são poderosos e exaltados, servem somente a seus confidentes e amigos íntimos, e somente através do pacto realizado ou do uso de símbolos e caracteres feitos de acordo com a vontade de Singambuth, ou de seu secretário: CAVEAS LECTOR VEL OPERATOR NE TALES SPIRITUS TE IN PROMPTU ACCIPIANT, {Acautela-te, leitor ou estudante, para que nenhum Espírito se aproxime de ti antes que estejas preparado.}

Rabidanadas, de quem daremos informações preciosas, assim como o conhecimento necessário para chamá-lo, conjurá-lo e submetê-lo, como verá na Chave onde está descrita com detalhes a maneira correta de se fazer um pacto com o Espírito que virá de acordo com o sigilo usado e o temperamento daquele que deseja chamá-lo; e será apenas com muita dificuldade que o operador obterá a familiaridade pois - SIC VOLO SIC IUBEO SIC PRO RACIONA VOLUTAS {Isto eu desejo, Isto eu ordeno, que minha vontade substitua minha razão} - as coisas obscuras e de difícil compreensão seriam claras se explicadas, non dico per me, sed etiam per subjectos, quia illud spectat Rabidinadap, il est, faciendum est jussu illius.

Após a oferenda de um excelente e fino incenso que deverá ter sido umedecido ex proprio tuo cruore sanguine {com o teu próprio sangue quando ainda estiver correndo, fresco}, ou com aquele de um bode em teu lugar, cum invocatione spirituum orientalium {acompanhado de evocações ao espírito do Leste}, os ensinamentos deste tratado se tornam claros e assim, caso o operador aceite um pouco de dor e use de seu bom senso, hoc in promptis apparebit {se tornará imediatamente aparente} que existem apenas dois tipos de pactos: o tácito e o aparente.



2. Sobre os Espíritos e os Pactos
Da Natureza dos Pactos
O estudioso da Grande Arte já foi informado sobre os dois tipos de pactos existentes e agora descobrirá que lendo este pequeno tratado, escrito por mim, será capaz de distinguir um tipo do outro; saiba porém que existem diversos tipos de espíritos aqueles que se comprometem com o operador e aqueles que não, sive minimè {isso se se importarem em se tornar manifestos}. Aqueles que se mostram agradáveis e comprometidos são os que recebem, quando o pacto é realizado, algum objeto pessoal do operador e por este motivo você deve sempre estar em guarda e preparado: quia amicus fiet capitalis fiet inimicus.
Da Natureza dos Espíritos
Com relação aos Espíritos leia com atenção e aprenda. Alguns são Superiores, outros inferiores. Os superiores respondem ao título de Imperadores em comando. São, a saber, Lúcifer, Belzebu e Astaroth. TRES SPIRITUS OMNIA POSSUNT. {Os três espíritos que a todos os outros controlam} Os espíritos inferiores que obedecem a Lúcifer habitam a Europa e a Ásia. Belzebu habita a Africa e é lá que exerce sua autoridade. Astaroth habita as américas. Cada um destes possui dois oficiais chefes que se encarregam de comandar a todos os espíritos subalternos, repassando os assuntos de seus superiores e se certificando de que seja realizado nos quatro cantos do mundo tudo aquilo que seus Imperadores decidam deliberar: "et viceversa iubent quae sunt facienda"
Da Natureza da Forma dos Espíritos, Quando Estes Se Fazem Visíveis ao Operador
Nem sempre os Espíritos se manifestam com uma mesma aparência, à excessão de quando se formam utilizando uma matéria secreta - ab omini materia {se formando de todos os elementos}; por este motivo é imperativo que eles façam o empréstimo de um corpo para que possam se manifestar para aquele que os chama. Assim, não é surpresa para nós que eles assumam a forma ou surjam na figura que mais lhes agradar.
Caveas tamen ne'parescant {mesmo assim deves cuidar para não ser aterroziado por eles}, Lúcifer surge sub forma et figura pulcherrima pueri. Quando irascitur, rubicundus apparet {sob a forma e figura de um lindo menino. Quando irado ele surge rubro}, apesar disso não existe nada de assustador em sua figura.
Belzebu, às vezes, surge sob formas monstruosas, como um bezerro monstruoso ou um bode com uma longa cauda, at tamen saepissimè apparet sub figura muscae {embora apareça com maior frequência sob a forma de uma mosca} de tamanho e grandiosidade extremos, quando irascitur vomit flumidas et hurle sicut lupus {quando irado, vomita fogo e uiva como um lobo}.
Astaroth apparet colore nigro et candido sub figura humana saepissimè et aliquando sub figura asini. {Astaroth se apresenta na forma de uma pessoa negra e gentil; ocasionalmente pode surgir também sob a forma de um asno}
Vede agora os três caracteres de Lúcifer, abaixo de seu pentáculo.

Aqueles que se seguem são os de Belzebu, abaixo de seu próprio pentáculo, e Astaroth.

São estes símbolos e pentáculos que devem ser utilizados sempre que o operador desejar estabelecer contato com eles

1. Da Arte de Evocar os Espíritos
Quando desejar chamar algum dos espíritos mencionados à sua presença basta chamá-lo usando os caracteres revelados a nós por eles mesmos. Quando desejar obter algo dos espíritos evoque-os da maneira que será ensinada no terceiro livro, aliter frustra laborares (de outra forma seu trabalho será realizado em vão).
2. Da Natureza dos Espíritos Inferiores 
Abaixo de Lúcifer, encontramos servindo Satanachia e Agalierap. Abaixo de Belzebu os espíritos que servem são Tarcgimache e Fleruty, estes são seus símbolos e caracteres:
Os dois espíritos que servem a Astaroth são Sagatana e Nesbiros. Vejam seus símbolos e caracteres:


1. Existem ainda outros demônios, além destes que já citamos, e eles obedecem ao duque Syrach. Existem dezoito deles, e seus nomes são:

I. Bèchard
II. Frimost
III. Klepoth
IV. Khil
V. Merfilde
VI. Clistheret
VII. Silcharde
VIII. Segal
IX. Hicpacth
X. Humots
XI. Frucissière
XII. Guland
XIII. Surgat
XIV. Morail
XV. Frutimière
XVI. Claunech
XVII. Musofin
XVIII. Huictugaras



LIBER SECUNDUS

Livro Segundo

Aquele onde será revelado o real poder dos espíritos infernais.

  1. Os demônios e seus poderes
  2. Da Natureza de Seus Poderes
  3. Os demônios e seus caracteres

LIBER TERTIUS

Livro Terceiro

Aquele onde será revelado a maneira correta de se preparar as ferramentas mágicas, de se realizar os rituais e de chamar os espíritos infernais.

O Ritual da chamada dos espíritos infernais

  1. A Confecção da Faca
  2. Da Confecção da Carta ou o Pergaminho Virgem
  3. A Lanceta
  4. Dos Perfumes e da Pena
  5. Sobre a Confecção do Tinteiro
  6. Preparação dos caracteres

Raros e Surpreendentes Segredos Magicos

  1. A maneira de fazer o Espelho de Salomão, útil para todas as adivinhações
  2. Adivinhação pela Palavra de Uriel
  3. Adivinhação pelo Ovo
  4. Fazer 3 espíritos aparecerem em seu Quarto, depois do jantar
  5. Fazer uma bela jovem ir até você
  6. Para fazer a si mesmo invisível
  7. Ter Ouro e Prata, ou a Mão de Glória
  8. Amarração para viagens
  9. Fazer uma mulher dançar nua
  10. Ver em uma visão qualquer coisa do Passado ou do Futuro
  11. Causar dano a um inimigo

FIM DO GRIMORIUM VERUM

A História Oculta de Hitler

Contradizendo a tudo o que tradicionalmente aprendemos na escola sobre Hitler, descobrimos uma outra face deste personagem histórico, que retinha consigo profundos conhecimentos ocultistas os quais poucos homens ocidentais vieram conhecer naquela época.
A Cruz Suástica é o símbolo que traz sempre más lembranças, pois ficou marcada pelas atrocidades do nazizmo.

No entanto a cruz Suástica é um símbolo (yantra) conhecido a mais de 5.000 anos e é considerada sagrada, representando equilíbrio, expansão e evolução do universo e de grande magnetismo, conhecida como Lot'chu, constando no I ching.

Ganesha, o Deus indiano mais cultuado, filho de Shiva e Shakti, o que afasta os empecilhos, protetor dos negociantes, tem a suástica desenhada na palma de sua mão (Abaya Mudra). Shiva também usa este yantra; assim como, em vários templos na Índia o vemos desenhado na porta de entrada

Este símbolo usado no sentido anti-horário tem os resultados de destruição, dissolução. 
Hitler era interessado em magia e mantinha a seu serviço ocultistas que orientavam Hitler ao uso da suástica no sentido da destruição e do grande poder magnético pessoal.
          
É de se crer que seu poder influente sobre as massas do povo alemão fosse algo incomum. Hitler era um homem que agia sabendo muito bem o que fazia, e não era um mero louco e insano, sem objetivos concretos.
Hitler possuía 25% de sangue judeu em suas veias. Nasceu num povoado austríaco, centro de médiuns e videntes, com um ambiente psicamente carregado que influenciou sua visão da realidade. Dois famosos médiuns, os irmãos Schneider, nasceram no mesmo povoado e um deles teve a mesma ama de leite que Hitler.
           Quando pequeno estudou na abadia de Lambach, onde sonhava ser sacerdote. Foi neste local que teve seu primeiro contato com o símbolo da suástica, que teria sido trazida pelo abade Teodorich Hagen, que ordenou que fosse esculpida em paredes, mesas e objetos de culto de toda a abadia. Hagen, viajou pelo oriente e era profundo conhecedor de magia e ocultismo.
            Nesta mesma época, a abadia recebeu a visita de um padre, Adolf Joseph Lanz, cujo físico correspondia exatamente ao protótipo da raça ariana. O padre Lanz se trancou várias vezes na biblioteca do monastério onde estudou mais de 30 anos de pesquisas feitas pelo abade Hagen. Segundo Lanz, que posteriormente veio a fundar a Ordem do Novo Templo e editar o Jornal Ostara em Viena, os únicos seres realmente humanos são os arianos louros de olhos azuis, o resto não passa de “macacos”, os símios de Sodoma, evocados na Bíblia, os demônios saídos de Gog e Magog, raças de cabelos escuros opostas aos arianos. Lanz afirma também que os arianos são a obra prima de Deus, dotados de poderes paranormais emanados por “centros de energia - chakras” e “órgão elétricos - kundalini”, que lhes conferem supremacia sobre qualquer outra criatura.
A raça ariana era tida como a mais perfeita pelos Nazistas.
            O Fürer era um vegetariano convicto, não bebia, nem fumava, e esta atitude sua foi influenciada pela doutrina cátara de pureza, a exemplo da vida de Átila, o huno. Durante sua fase de pintor em Viena, Hitler se dedicava ao estudo do ocultismo e da magia e foi um assíduo leitor do Jornal Ostara publicado por Lanz.
É importante informar quanto ao caráter vegetariano de Hitler, há controvérsias, "Hitler não era vegetariano. Seu doutor às vezes prescrevia a dieta vegetariana para melhorar sua saúde. Goebbles, o Ministro da Propaganda, tomou esse fato e distorceu-o para criar nas pessoas a idéia de que o Furer era um homem santo como o contemporâneo vegetariano Mahatma Gandhi. Hitler trapaceava quanto às ordens de seus médicos e fingia ser um vegetariano, comendo macarrão recheado com carne picante e coberto com molho de tomate."
Em 1912 era fundada a Sociedade de Thule à qual Hitler veio ter conhecimento, mas que nunca fez parte, adquirindo porém conhecimentos desta ordem a partir de seu secretário e lugar-tenente Rudolf Hess. Criada pelo barão Rudolf von Sebottendorf, que em viagem à Turquia entrou em contato com iniciados drusos que afirmavam receber seus ensinamentos espirituais do “Senhor do Mundo” o senhor de Thule ou Shambala - o governo oculto do mundo, reino dos hiperbóreos. Daí o nome Thule. Para Von Sebottendorf, a raça dos hiperbóreos (ariana) possuía um poder oculto: “quem o controlá-lo poderia dominar o mundo” - este poder seria o vril.
            Hitler também teve contado com a ordem do Vril, ligada à Thule. Esta ordem é um grupo esotérico que continua vivo ainda hoje na Índia, seu país de origem, onde conta com mais de dois milhões de adeptos.
            A palavra vril significa uma reserva formidável de energia presente no homem e da qual ele utiliza apenas uma ínfima parte. Dentro dos conhecimentos iogues, vril e kundalini siginifcam a mesma coisa: o fogo serpentino - o 3o Logos.
            Os adoradores do vril veneram o Sol levantando suas mãos em sua direção numa saudação semelhante à feita pelos nazistas e pelos antigos egípcios no culto a Rá, o Deus Sol. Os templos deste culto estão decorados com grande variedade de cruzes gamadas, aliás, na Índia a cruz gamada é tida como um símbolo de poder, porém ela é escrita em sentido horário, onde representa a evolução e nos quadrados mágicos da numerologia judaica tem o valor 360 representando o fogo - a espiritualidade e o Logos. Os nazistas inverteram a posição da suástica, que veio representar o elemento terra - Malchut na Cabala, tendo assim o valor 666 - o número da Besta.
            Mas em meio a tudo isto existia algo mais: haviam seitas tibetanas e sua magia. A Thule e seus seguidores foram profundamente influenciados pela magia negra tibetana e tiveram mesmo contato com os bompos tibetanos de barrete negro na Alemanha. Estes teriam sido invocados para agir politicamente na Europa através de sua magia tântrica.
           Mais uma coisa interessante sobre a personalidade de Hitler, era que ele tinha a astrologia e a geomancia em alta conta, e as consultava antes de seus ataques. Aliás, todos os ataques foram feitos seguindo as linhas de força geomânticas e telúricas da Europa. A consulta ao pêndulo e à rabdomancia para saber a posição dos barcos aliados era algo costumeiro, feito muitas vezes por Himmler, uma brilhante mente do nazismo de Hitler. Acredita-se que Hitler tivesse algum tipo de pacto demoníaco, onde oferecia os judeus queimados nos fornos para adquirir mais poder para rodar a suástica invertida sobre toda a Europa e assim conquistar o mundo. E o teria feito se não tivesse vacilado em seu último combate.
            Hitler veio falecer em abril de 1945, e sua morte ainda é uma incógnita, não se sabe se ele fugiu, suicidou-se ou se foi assassinado. A morte de Hitler é cercada de profundo mistério, mas recente exposição organizada em Moscou, as autoridades russas expuseram uma parte superior do que se supõe ser o crânio de Adolf Hitler, ditador da Alemanha entre 1933 e 1945, que se suicidou no dia 30 de abril de 1945. Leia sobre os últimos dias que antecederam a sua morte.

"Se não chegarmos a triunfar não nos restaria senão, ao soçobrarmos, arrastar conosco metade do mundo neste desastre". - Hitler a H.Rauschning, "Gesprache".

              O ambiente no bunker era tenso, sufocante. Faziam mais de cem dias, entre entradas e saídas, que um pequeno grupo de funcionários, oficiais e oligarcas nazistas, estavam lá entocados como lobos acuados ao redor de Adolf Hitler. Construída nos jardins da Chancelaria do Reich, em Berlim, a casamata tinha a função de protegê-los dos ataques aéreos aliados que devastavam a capital da Alemanha. Acentuando ainda mais a situação troglodita e claustofóbica em que viviam, chegou-lhes a notícia que o Exército Vermelho estava às portas. No dia 18 de abril de 1945, um colossal vagalhão blindado de tanques, canhões e aviões, esparramou dois milhões e meios de soldados russos para as cercanias da cidade. Mais de um milhão deles combateram uma espetacular batalha de ruas, contra as derradeiras forças da resistência alemã. Ao preço de 300 mil baixas, os soviéticos penetraram-na por todos os lados.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Dishonored

Um dos melhores games da vez é o Dishonored. Foi produzido pela Arkane Studios e tem como cenário uma cidade dizimada por uma praga misteriosa que está preocupando sua população. Quem é afetado por ela se transforma em um verdadeiro zumbi, que não são a única preocupação dos sobreviventes — ratos sanguinários e soldados autoritários são somente alguns dos elementos que servem para tornar o cotidiano um verdadeiro inferno.
Na aventura, você assume o papel de Corvo Attano, antigo guarda-costas do reino de Dunwall acusado falsamente pelo assassinato de sua imperatriz. Partindo em busca de vingança, cabe a você usar uma série de poderes mágicos e aparatos tecnológicos para acabar com a vida de funcionários corruptos do governo que tomaram o poder para si.
Suas ações se refletem na maneira como o mundo se comporta: quanto mais violentas forem elas, maior a quantidade de corpos nas ruas e de guardas que estarão em seu caminho. Visto inteiramente a partir de uma perspectiva em primeira pessoa, o game chegou ao Xbox 360, PlayStation 3 e PC no dia 9 de outubro de 2012.
Abaixo temos um video desse game muito bem falado por muitos players.



Lendas Urbanas - O Amigo Imaginario

Havia um casal com uma linda filha que chamava Lisa. Um dia por causa dos problemas que o casal tinha, a mãe de Lisa suicidou-se e o pai teve de abandonar a casa com a filha para uma no meio de uma floresta. Lisa estava traumatizada porque assistiu à morte da mãe. Nessa nova casa, mesmo indo à escola a uns quilômetros de distância, ela não fazia amigos e sentia-se sozinha. Então arranjou um amigo imaginário que se chamava Charlie. Ela adorava brincar com ele. Mas esse seu amigo fazia com que a menina fizesse maldades e se ela não fizesse aquilo que ele queria, ele matava-a. O pai ralhava muito com ela. Só que a menina só dizia: Foi o Charlie. Um dia o pai decidiu leva-la a um psicólogo ajudar a filha mas Charlie fez com que Lisa o mata-se. O pai tentava fazer tudo o que era possivel para ajudar a filha mas não acreditava nela. Certo dia, o pai de Lisa começou a simpatizar com uma senhora que tinha uma filha da mesma idade de Lisa e a filha dela chamava-se Rose. Um dia ele levou a nova amiga e a sua filha Rose para jantarem na sua casa e também para Lisa brincar com Rose. Mas o Charlie não estava de acordo e fez com que Lisa estragasse a boneca de Rose, que se pois a chorar. O pai de Lisa contou para a mãe de Rose sobre o tal amigo imaginario da filha, fazendo com que ela tentasse convence-la de que Charlie não existia. Porém Charlie não gostou nada disso e fez com que Lisa empurrase a mulher para fora da janela a matando. O pai já estava desesperado e disposto a abandonar a casa e Lisa começava a chorar e a dizer que quem fazia todas estas maldades era o seu amigo e não ela, pois ele é que a obrigava. Até que ela implorou: "Não deixe que ele volte a brincar comigo. Eu não gosto mais do Charlie. Por favor, mande ele embora." E o pai disse: "Se ele não vai embora, nós vamos." Então eles iriam deixar a casa. No dia seguinte, o "Charlie" entrou no corpo do pai de Lisa. Pelo comportamento do seu pai, Lisa já sabia que era Charlie. "Agora, vamos matar mais gente e brincar juntos para sempre!" Disse Charlie. Lisa ligou desesperadamente pra uma amiga de seu pai, e só ela conseguiu leva-la daquela casa, para se livrar do Charlie. Porém so se livraram dele matando o pai de Lisa, que acabou indo viver com a amiga que a tinha salvado. Mas quem era o Charlie? Reza a lenda que Charlie era na realidade o fantasma do menino que viveu naquela casa e que morreu junto com os pais por alguém que os assassinou. Hoje ele mata as pessoas que param naquela casa pois procura vingança naquele que o matou e aos seus pais também. 


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Estreia do Blog

Olá gente. Meu nome é Oblivion e sou o CEO/Fundador do Blog. Estou aqui com Nightmare e Klauss Dark P. para darmos as boas vindas a vocês. Nosso Blog UnderworldGB foi feito para que vocês fiquem por dentro das curiosidades sobre livros, jogos, filmes, séries e muitas outras coisas do mundo Sobrenatural. Alem disso vocês também podem sugerir o tema que querem que abordemos. Po enquanto é isso galera então boa leitura a todos!