sábado, 31 de agosto de 2013

Ciclos Planetários e Idades


Tudo no mundo funciona em ciclos. Assim como as estações do ano, as fases da lua e as marés seguem movimentos periódicos, os planetas se deslocam ciclicamente, simbolizando, no macrocosmo, as fases da vida humana (microcosmo).

A idade e o amadurecimento tem uma íntima correspondência com os ciclos planetários e, apesar de cada ser humano reagir de forma diferente a estes ciclos, podemos delimitar as fases de desenvolvimento como entrada na adolescência, vida adulta, crise da meia idade, dentre outras.

Para determinar estas fases, a astrologia tem como base o estudo do mapa natal dos indivíduos e os trânsitos astrológicos, ou seja, o movimento dos planetas em cima deste mapa natal. Como os astros se movimentam em ciclos periódicos e geralmente invariáveis, pode-se determinar qual a idade que, por exemplo, um planeta em trânsito fará oposição a um planeta natal de uma pessoa.

Para a análise das fases do desenvolvimento de cada um, são usados os ciclos dos planetas mais distantes, que levam mais tempo para dar uma volta completa no Sol, ou, falando em termos astrológicos, para fazer uma revolução. Júpiter, quinto planeta do sistema solar, por exemplo, leva 12 anos para efetuar uma volta completa em torno do Sol, percorrendo um signo por ano. Por isso, os astrólogos identificam nas pessoas uma importante fase de Júpiter aos 12 anos, 24 anos, 36 anos e assim por diante, que é a época em que o planeta passa no mesmo ponto onde estava na hora do nascimento daquela pessoa. Também são levados em conta outros aspectos que o planeta em trânsito forma com o planeta natal, como trígonos, quadraturas e oposições.

A mesma técnica é usada em relação a Saturno, que dá uma volta em torno do Sol a cada 29 anos, Urano, 84 anos e Netuno, 164. Plutão é mais difícil de ser analisado, já que tem uma órbita bastante irregular, passando às vezes 20 anos em um signo e 10 anos em outro.

Cada período da vida de um indivíduo é distinto e requer habilidades, posturas e atitudes condizentes com este momento. Não há nada mais triste do que estar inadequado a idade que se está vivendo. Tudo isso deveria vir naturalmente, se o homem estivesse em harmonia, em sintonia com seus processos biológicos, psíquicos e mentais para encarar seus ciclos com naturalidade.

7 anos - Primeira quadratura de Saturno natal com Saturno em trânsito
Entre as inúmeras mudanças que as crianças atravessam durante seus primeiros anos de vida, as primeiras que podem ser observadas como verdadeiros indicativos do caminho para a fase adulta acontece por volta dos 7 anos, quando acontecem as primeiras transformações nos órgãos sexuais, tanto na menina quanto no menino, e o início da segunda dentição.


Trânsito de Saturno na idade de 7 anos:É nessa época que as crianças enfrentam a primeira quadratura de Saturno e têm que começar a encarar responsabilidades com que elas jamais se depararam. Saturno é limite, responsabilidade e, pela primeira vez na vida, as crianças devem se deparar com a dificuldade que envolvem estas características.

Neste período, começam os estudos de verdade, os exames e as notas. Uma eventual bobagem que a criança cometa não é mais encarada como uma ação de um ser inconsciente dos seus atos e aparecem cobranças em relação às suas responsabilidades. Durante esta fase, é natural que as crianças passem por épocas de insegurança, mas é a partir destas noções de dever e obrigação que começam a entrar na vida pública. Por isso, nesta época, a presença e o apoio dos pais é fundamental.

É nesta época que as crianças testam os seus limites face às autoridades e começam a compreender que o mundo é regido por leis que devem ser respeitadas e que estão acima das suas vontades. Falhas neste aprendizado de limites e respeito às autoridades podem acarretar num adolescente difícil, quando aos 14 anos ocorrer a primeira oposição de Saturno e as mesmas noções forem trazidas à tona novamente.

14 anos - A primeira oposição de Saturno: Ao completar 14 anos, o adolescente enfrenta a sua primeira oposição de Saturno em trânsito ao seu Saturno natal. As crises de desafio às autoridades e demarcações de limites são novamente trazidas à tona e provocam uma fase difícil na vida dos jovens.

Nesta época, os adolescentes crêem que os pais não sabem de nada e tudo é motivo para objeção. A permanente posição de rebeldia é intensificada pela quadratura de Saturno que influencia o jovem a adotar uma postura de questionamento em relação às autoridades e busca uma aceitação no grupo com que convivem, num sinal de reaparecimento da insegurança da infância. Os adolescentes mostram-se apaixonados pelo proibido, postura tal que refletirá o aprendizado de limite e autoridade que lhes foi passado pela primeira quadratura de Saturno, aos sete anos. As crianças que tiveram uma boa noção de responsabilidade nesta época, geralmente superam a crise da adolescência com maior facilidade.

Devido ainda à oposição de Saturno, o adolescente torna-se muito sensível à crítica e se sente sempre por baixo, o que procura disfarçar demonstrando arrogância. Ele se crê pressionado por todos os lados, pelos pais, escola, amigos, namoradas. É uma época de atitudes extremas, seja de revolta ou de passividade. É muito comum também neste período o confronto com a figura paterna, conflito este que é bem ilustrado no mito de Saturno.

21 anos - A segunda quadratura de Saturno: A época em que se atinge a maioridade legal constitui outro período em que somos forçados a encarar a nossa responsabilidade. Não por coincidência, aos 21 anos de idade, Saturno em trânsito entra novamente em quadratura com o Saturno natal, a exemplo do que ocorre aos sete anos de idade.

É um período em que tudo que nos oprime, todo tipo de autoridade parece voltar a funcionar como obstáculos da liberação final para a vida adulta. Os jovens se sentem impedidos de enfrentar a vida de adulto por uma série de empecilhos como a falta de formação, de preparo, dinheiro, as pressões familiares, todos eles simbolizados por Saturno. É tempo de desafio e os jovens de 21 anos estão dispostos a enfrentar todo o tipo de risco para conseguirem sua realização. Muitas vezes, uma crise provocada pela quadratura de Saturno leva os jovens a atravessarem períodos de dúvidas a respeito de suas escolhas - como opção de curso universitário ou a profissão pela qual optou - e não encontram espaço no mercado de trabalho.

É neste período também que as pessoas têm grandes aspirações e necessidades, que estão cansados dos longos anos de escola, faculdade, família, mas não têm ainda um retorno financeiro satisfatório para se tornarem totalmente independentes dos pais. É nesta idade em que o relacionamento com a família pode voltar a ser conturbado, como aconteceu aos 14 anos, quando volta um desejo de se contrariar os pais como forma de busca por espaço próprio.

A partir dos 21 anos, os jovens passam a ser vistos como adultos pela sociedade e passam a estar legalmente sob a sua própria tutela. Mas a libertação do seio familiar é algo muito mais complexo do que uma determinação legal e o jovem precisa aprender a ficar cada vez mais sozinho e por sua própria conta, o que não é nada fácil. Com esta nova crise espoletada por Saturno, o jovem sofre, mas é forçado a assumir de uma vez por todas os seus atos ou não encontrará espaço na sociedade.

28 anos - O retorno de Saturno: Entre os 28 e 30 anos de idade, ocorre o primeiro retorno de Saturno, ou seja, o planeta em trânsito se posicionará no mesmo local em que ele estava no momento de nascimento da pessoa e iniciará uma nova volta em torno do zodíaco.

Novamente, como em todo trânsito de Saturno, ocorre um doloroso rito de passagem, envolvendo responsabilidades, desta vez maiores do que nunca. A partir deste período, muitas coisas que antes eram parte de uma gama de opções se tornam definitivas. É o momento de determinar o que vai dar impulso aos próximos 28 anos e tudo o que é decidido tem sua repercussão e conseqüência.

Este período representa também o fechamento sobre todo o passado de dependência familiar, uma liberação final de tudo que ligava às servidões da infância e da adolescência, uma aquisição definitiva de autonomia. É o ponto final do caminho de relaxamento de responsabilidades dos pais sobre os filhos.

Aos 28 anos, as pessoas começam a se preparar para inverter os papéis. Nesta época, surge a necessidade crescente de se fundar um lar, ter filhos, educá-los e progredir profissionalmente. É a chegada definitiva da certeza da sua responsabilidade em relação aos outros, em que se procura gerar confiança em que os cerca e se começa a pensar seriamente no futuro. É o primeiro contato com a sensação de que o tempo passa e que a velhice não tarda a chegar, por isso a intensificação das cobranças internas. Não é mais tempo para ilusões e sim para definições.

Nesta época, as pessoas começam a adquirir um senso de responsabilidade não apenas para si próprios, mas também para aqueles que o cercam. Começa-se a perceber que as suas decisões terão influência na vida daqueles que amam. Agora, e cada vez mais, são os pais que passam a ser seus dependentes, o que aguça o sentido de cumprir sem falhas a sua missão, que é uma tarefa solitária e de extrema importância para toda a família. Mas, ao mesmo tempo, Saturno que é sempre associado a processos de diferenciação, individualização e separatividade, leva os indivíduos a procurarem dar a seus filhos uma educação diferente da que receberam. Paradoxalmente, com a nova aproximação dos pais, as pessoas se deparam tomando decisões surpreendentemente parecidas às deles.

Nessa época, as pessoas que ainda não se definiram na vida passam a se sentir muito angustiadas, porque o fantasma do fracasso começa a ameaçar. Freqüentemente, aos 28 anos as pessoas retomam os estudos, procuram caminhos profissionais definitivos e não mais bicos e trabalhos esporádicos. A crise provocada por Saturno sempre é complicada, já que mexe com assuntos como o tempo e a idade, fracasso, frustração ou sucesso. Todos estes aspectos são muito angustiantes porque abalam a auto estima de cada um.

O ciclo dos 28 anos de Saturno é completado quando se pode tomar nas mãos com segurança as rédeas e o controle da própria existência. Desligar-se do passado para apenas conservar dele as bases mais sólidas sobre as quais deve ser projetado e construído o futuro.

A CRISE DOS 40 ANOS: A chegada dos quarenta anos é conhecida como a entrada na meia idade. Se por um lado as pessoas não são mais jovens, com a vida toda pela frente a ser explorada e descoberta, também não são velhos em vias de aposentadoria e em busca de sossego. Freqüentemente, a entrada neste período não se dá de forma tranqüila e suave, mas ao meio de muitas crises, separações e definições de rumo de vida.

A famosa crise da meia idade, que dura alguns anos ou até mesmo a década inteira, pode provocar separações de casais, infidelidade, crises de consciência, insatisfação com o trabalho e, entre outros contratempos, o aparecimento de um novo sentimento que ainda não se mostrava presente: o medo da morte.

O período comprimido entre 40 e 46 anos é um dos mais importantes da vida e a astrologia procura explicar esta época, identificando uma série de aspectos planetários dissonantes, que podem indicar alguns esclarecimentos sobre estes duros anos.

Dos 36 aos 40 anos - Plutão em quadratura com Plutão: Outra configuração importante pela qual as pessoas passam com a aproximação dos 40 anos é a primeira quadratura do Plutão natal com o Plutão em trânsito. A idade precisa em que começa a quadratura pode variar entre 36 e 40 anos, já que Plutão é um planeta de órbita irregular.

O que este aspecto de quadratura vem ativar é o primeiro despertar contundente para questões relacionadas à morte e à regeneração. Aos quarenta anos, as pessoas começam a perceber cada vez mais que não são eternas, adquirindo a sensação de já terem ultrapassado a metade do seu caminho na vida.

A ação primordial de Plutão é de DESTRUIR para RECONSTRUIR, colocando diante de nós as conseqüências de nossas atitudes e erros. É um trânsito relacionado com ajuste de contas, um período em que suas ações anteriores serão refletidas em conseqüências. Muitas vezes, privilégios são perdidos e posições de destaque são revertidas, formando um mal que pode vir para o bem, se as perdas forem encaradas como uma espécie de limpeza de campo para abrirem espaços a renovações.

É nesta idade que a perda do emprego é mais fortemente sentida. Em épocas de desemprego, as gerações mais velhas possuem cargos de confiança que dificilmente perdem neste estágio da carreira e já estão caminhando para a segurança da aposentadoria. As gerações mais novas têm mais chances de conseguir um emprego. As pessoas de quarenta anos encontram maiores dificuldades e, se não tiverem poder de reação para reverter o quadro, dificilmente conseguem superar a situação. Esta dificuldade para se reerguer é reforçada pelo trânsito de Plutão, que coloca os indivíduos em posição paralizante, em que ele se sente, ao mesmo tempo, impotente e vítima das circunstâncias, como se a solução dos problemas fugissem da sua capacidade de resolvê-los. Mas deve-se perceber que estas dificuldades não são insuperáveis, elas geralmente implicam numa destruição com regeneração.

Como Plutão é um planeta de trânsito lento, ele tem grande influência em relação às gerações. Uma quadratura de Plutão, como esta que se forma aos 40 anos, pode significar conflito com outras gerações, o que se observa freqüentemente em relação aos pais e seus filhos adolescentes. É nesta época que o jovem passa a tomar papel de destaque e os indivíduos da geração de 40 anos passam a se sentir atropelados pelos que chegam com novas situações e valores para os quais a sua geração não estava preparada.

Dos 40 aos 42 anos - Urano oposto a Urano: Por volta dos 40 anos, um novo ciclo de vida se inicia. Sem razão aparente, as pessoas começam a enfrentar crises de consciência e têm acessos de revolta, muitas vezes violenta. Aparece nos que chegam a esta idade uma vontade de mudar a vida por completo e de voltar a ser o adolescente que foi. É um período extremamente perigoso, em que as pessoas podem sofrer transtornos profundos se as atitudes a serem tomadas não forem pensadas com cuidado.

É geralmente na vida conjugal que se vivem as maiores crises, devido ao desejo de maior independência e renovação. Mas às vezes, o que muitos falham em enxergar, é que estes conflitos internos não precisam necessariamente acabar em separação. Em muitas ocasiões, apenas uma mudança de ares acalma o desejo por algo novo. É inegável que muitos casais que atravessam esta crise não conseguem escapar ilesos e acabam encarando uma separação inevitável.

A degradação nos relacionamentos é expressada no aspecto de oposição do Urano natal com o Urano em trânsito, que está associado ao diferente, àquilo que parece ser o inverso da personalidade natural daquela pessoa. A oposição também faz com que se procure a companhia dos mais jovens, para conseguir uma sensação de liberdade e vivenciar um pouco a falta de compromissos. Os pais que têm filhos adolescentes, sentem-se fascinados e ao mesmo tempo irritados com a fase atravessada por eles, muitas vezes até invejando inconscientemente a independência e audácia que possuem, enquanto eles próprios estão enfrentando impulsos semelhantes. Por esse motivo, é bastante comum encontrarmos pessoas na faixa dos quarenta tendo romances com jovens da idade dos seus filhos, representando uma sensação tentadora de reencontro com a própria juventude. Também é despertada uma crescente preocupação com o corpo, aparência e forma física, características associadas à capacidade de amar.

Mas as paixões repentinas podem acontecer sem serem sentimentais, ligadas a uma pessoa, mas sim a uma coisa ou um hobby. Surge uma fascinação repentina por carros, política, uma arte ou um esporte, que antes não despertavam nenhum interesse. Não são raras as vezes quando estas novas manias representam algo que a pessoa não pôde ter durante a adolescência, por repressão familiar ou qualquer outro fator externo e que ressurgem 25 anos depois.

A vida profissional também é afetada pela oposição do Urano natal com o Urano em trânsito. Experimenta-se um sentimento de saturação, de rotina enfadonha, de irritação com os hábitos e repetições das pessoas no ambiente de trabalho. Os horários são os mesmos, o caminho para o trabalho é o mesmo e o desejo por mudanças passa a se tornar insuportável. Por isso, é importante procurar reciclar-se com cursos e estudos, não só para aprimorar o desempenho no trabalho, mas para que haja algo novo a ser aplicado no dia a dia.

O que não se percebe é que todo o esforço com a aparência, status ou dinheiro deveria ser dividido também para tratar de reformas internas, de libertação interior. Que tipo de liberdade é esta, se uma pessoa é prisioneira de sua aparência externa? A liberdade real acontece justamente quando ela reivindica outros tipos de valores, livrando-se da pressão do julgamento dos outros. A atitude importante a ser tomada quando se atravessa esta quadratura de Urano é inverter a situação de "exigências automáticas", aprender a se libertar destas pressões e não lutar contra elas.

44 anos - Saturno oposto a Saturno: Por volta dos 44 anos, as graves dissonâncias enfrentadas no início dos 40 começam a atenuar-se e os indivíduos encontram-se mudados de alguma maneira. Eis que inicia-se o último grande trânsito desta fase, que é a oposição do Saturno natal com o Saturno em trânsito. É uma época de fadiga emocional e existencial. Depois de tantos confrontos, as pessoas têm a sensação de exaustão e derrota. É de fato o limite da crise dos quarenta, que alcança o final de uma fase da vida, mas que aponta para outra.

A configuração saturnina costuma incitar o fechamento sobre nós mesmos e a sensação de pessimismo e más conseqüências vindouras. Temos tendência a dramatizar e agravar as tensões em vez de procurar reduzí-las. A auto-cobrança também aumenta sensivelmente e as exigências externas, que já parecem excessivas, são reforçadas pelas exigências feitas pelos próprios indivíduos em questão e nada parece dar certo.

Para lidar com este trânsito e superá-lo sem maiores inquietações, é preciso entender que Saturno trata de limites. Se as coisas que o cercam estão limitando a sua vida, você precisa impor um limite a essas coisas, priorizar assuntos, separando o imprescindível daquilo que você pode ignorar. Muitas vezes, fazemos cobranças sobre nós mesmos a respeito de assuntos que não deveriam nos inquietar tanto e sem percebermos, acabamos estressados sem razão. Se você tinha planejado fazer uma macarronada com molho de tomate para o jantar, por exemplo, mas não deu tempo de passar no supermercado para comprar o tomate, o que se deve fazer é um molho branco e não se inquietar ou sair às pressas para fazer compras. É uma época de reconhecer as limitações e ser humilde para pedir ajuda.

A Tábua Esmeralda


Os alquimistas afirmaram que a fórmula universal contida na Tábua Esmeralda foi a base de toda a tecnologia espiritual, introduzida 10000 anos atrás, no Egito antigo.
Esta fórmula consiste em sete operações sucessivas executadas seja no plano físico, psicológico ou espiritual.

Uma das ferramentas para nos guiar através deste processo, usado também pelos alquimistas, são os símbolos contidos nas mandalas. 

A mandala meditativa acima foi publicada, pela primeira vez, em 1759, como uma ilustração para o livro Azoth dos Filósofos, pelo alquimista alemão Basil Valentine. Esta mandala apresenta o ciclo completo do processo alquímico, ou como os alquimistas chamavam, ‘A Grande Obra’.

Nela, também está apresentada a união dos opostos como o caminho da transformação, que leva à integração do ser humano. Estes opostos estão simbolizados pelo rei e a rainha, relacionados aos pensamentos e aos sentimentos. Ela também envolve os sete primeiros números místicos.

Inscrito ao redor da mandala está o acróstico da palavra VITRIOL (Vitríolo) o qual está composto pelas palavras: ‘Visita Interiora Terra Rectificando Invenies Occultum Lapidem’, que querem dizer, ‘Visitando o Interior da Terra, em Purificação, você Descobrirá a Pedra Oculta’.

Na parte central da mandala está o rosto do alquimista barbudo, prestes a iniciar a grande obra, e é ai onde o Iniciado coloca sua atenção para começar seu trabalho meditativo visando integrar o simbolismo ao redor deste centro.

Esta mandala trabalha a integração do ser humano levando ao encontro com a sua parte divina, libertando-o das próprias amarras impostas pelo externo e aceitas por ele mesmo.

Trecho da Tábua de Esmeralda: 

"É verdade, correto e sem falsidade, que o que está em baixo, é como é em cima, para cumprir-se a Grande Obra. 

Como todas as coisas derivam-se da Coisa Única, pela vontade e pela palavra daquele Único que as mentalizou, assim também tudo deve a sua existência a esta Unidade, pela ordem Natural, e tudo pode ser aperfeiçoado por adaptação àquela Mente.

Seu pai é o Sol; sua mãe a Lua, o Vento a transporta em seu ventre, sua nutris é a Terra. 

Este ente é o pai de todas as coisas do Mundo. 

Seu poder é imenso e perfeito, quando novamente separada da Terra. 

Separas pois o Fogo da Terra, o sutil do denso, mas com cuidado, com grande habilidade e critério.

Ela sobe da Terra ao Céu e novamente desce à Terra, renascendo e assim tomando para si o poder de Cima e o poder de Baixo. 

Desta forma o esplendor do mundo será todo teu, possuirás todas as glórias do universo e quaisquer trevas afastar-se-ão de ti. 

Nisso consiste o poder poderoso de todo poder; capaz de vencer todo o sutil e penetrar tudo o que é sólido.

Do mesmo modo o universo é criado. 

De lá vem as realizações maravilhosas, e seu mecanismo é o mesmo.

É por isso que sou chamado Hermes Trimegisto, possuindo poder sobre os três aspectos da filosofia universal. 

O que eu disse da obra-mestra da Arte Alquímica, a Obra Solar, aqui está dito e encerra tudo".

domingo, 18 de agosto de 2013

Wolfsbane e Verbena

O Acônito (Wolfsbane)

Acônito Roxo
 O Acônito é uma planta conhecida desde a antiguidade por toda Europa, China e Índia, e foi utilizado frequentemente como veneno. Seu nome, Veneno de Lobos (Wolfsbane), vem da antiga prática dos Anglo-Saxões de banhar as pontas de flechas e lanças em extratos de Acônito para usar em caçadas e armadilhas para lobos. Esta prática também foi registrada entre muitos grupos indígenas norte-americanos. O Acônito é um veneno extremamente eficaz, pois age rápido e em doses muito

A origem do nome Acônito está relacionada a Akon (ou Aconai), uma antiga localidade da ilha grega Heraclea, local onde a planta é abundante, e de onde se diz que Hércules desceu às regiões infernais. No local também era comum a prática de coletar e preparar as raízes da planta para serem usadas como veneno ou medicamento. A palavra “Acônito” deriva do Grego, significando Akon (lança), referindo-se a flechas ou dardos envenenados com seu sumo, usados na caça. Pode se referir também a Akone (rocha), ou Akonito (sem terra, sem poeira), possivelmente tendo relação com a facilidade da planta em crescer em vales rochosos e lugares rústicos, quase sem terra e que dificultam o enraizamento de plantas. Sua raiz é um rizoma, que lembra um pequeno nabo. Daí vem seu nome napellus, diminutivo de napus.

Durante a história, o Acônito tornou-se famoso nos envenenamentos de líderes políticos e sacerdotes. O Papa Adriano VI foi assassinado com Acônito. Alexandre, O Grande também quase foi morto desta forma. Também foi frequentemente usado na execução de criminosos, juntamente com a Cicuta, planta venenosa extremamente potente.

Mesmo sendo uma planta venenosa, o Acônito também foi usado na terapêutica, tendo destaque no tratamento de nevralgias faciais e de outras moléstias, como palpitações nervosas, hipertrofia do coração, asma, afecções que necessitam de ação depressiva do coração ou do aparelho respiratório. Mais tarde, o Acônito também passou a ser usado como medicamento homeopático. Apesar de ser extremamente perigoso, o Acônito é também cultivado como ornamental, devido às suas flores muito vistosas e coloridas, que brotam em grandes ramos durante a primavera.
pequenas pode levar à morte.

Verbena 

 

Afinal, o que é Verbena? Verbena é um gênero botânico pertencente à família Verbenácea, da Classe das Diandria, e da ordem das Monogynia, e existem mais de 250 espécies delas (veja a lista completa aqui). Simples, não? Mas tem muito mais.

As mais comuns são Verbena Comum (V. officinalis), utilizadas em Vampire Diaries, e a Verbena supina. Essas plantas são encontradas na America do Norte, America do Sul e Europa, e são comumente utilizadas como calmante contra o nervosismo, nos distúrbios gastrointestinais relacionados ao estresse, e em síndromes do sono.

A parte legal vem agora: Em algumas lendas ela é usada contra vampiros, misturadas em algum chá para proteção, deixando-a por perto ou até mesmo adicionando-a em óleos para banho.

Acha que Verbena está ligada apenas a vampiros? Enganou-se. Algumas lendas dão conta do uso dela para bloquear os poderes das bruxas. E tem mais! Na Roma antiga acreditava-se que Verbena era ma erva sagrada, e era usada para esterilizar casas e templos. Os Druidas Celtas também tinha Verbena como uma planta sagrada. Era chamada de “lágrima de Isis” no Egito antigo, e era conhecida também na Grécia antiga.

E não acaba por aí! Alguns acreditam que a Verbena foi usada para estancar o sangramento das feridas de Jesus quando ele foi tirado da cruz.







Melhor começar minha plantação, alguém tem uma muda de Verbena pra doar? Se preferir, você pode optar por se proteger usando produtos baseados em verbena. É isso mesmo, gel, leite corporal, shampoo, condicionador, sabonete líquido, gloss, fragrâncias, creme hidratante, creme de mãos, perfume de ambiente, sabonete em forma de folha, tudo para afastar os vampiros. A lista é gigante! Confira a linha aqui.

Digamos que, até para a minha surpresa, o uso de Verbena contra vampiros não é uma loucurada cabeça do escritor, e nem foi escolhida por acaso.

sábado, 17 de agosto de 2013

O Visco: História, Lendas e o Mistletoe

O visco é uma planta com uma longa tradição que vem desde os antigos druidas, uma vez que para eles era sagrado; um bem para todo o mal físico ou mágico. Entre outras propriedades, atribuía-se o poder para proteger e curar de forma mágica, além de suas virtudes para combater a arteriosclerose e pressão arterial.
Era considerado um símbolo de paz e um poderoso amuleto de proteção, além de um símbolo de masculinidade, ao contrário do azevinho, que era o símbolo da feminilidade. De acordo com uma velha superstição, colocava-se sobre o berço do bebê para evitar que as fadas o roubasse e substituísse por outro.
Há lendas que dizem que os seus poderes mágicos vêm do facto de ter sido criado com um elemento que não era do céu nem da terra, já que as suas raízes nunca tocam a terra, apesar de não se manter por si só no ar. Daí o costume de o colher sem permitir que caia ao chão e de pendurá-lo no teto.

O Visco dos Druidas - Mistletoe 


O visco é relatado em uma antiga lenda indígena norte-americana (Que postarei a seguir)como uma estranha planta que cresce entre os galhos das árvores. Porém, o visco era muito mais venerado entre os druidas e sua colheita era uma celebração à parte.
Ele é uma planta semi-parasita (hemiparasita), ou seja, se utiliza da árvore hospedeira, não somente como apoio mas também faz uso de sua seiva.
De acordo com alguns escritores antigos que tiveram contato com os druidas, o visco era conhecido como "a planta que cura todos os males", e era utilizada por eles para os mais diversos tipos de medicamentos e encantamentos. Acreditavam que era afrodisíaco, aumentava a fertilidade, e servia como antídoto para os mais diversos venenos. Era considerada uma das mais sagradas das ervas, pois diziam que suas raízes não cresciam sob a terra mas acima dela. Ele estava, portanto, entre os dois mundos.
Segundo o mito da colheita do visco, os cachos deviam ser cortados por um sacerdote druida na lua nova antes do solstício de inverno. Apenas um sacerdote druida do sexo masculino (não se tem provas legítimas de mulheres druidas) podia faze-lo e, para isto, uma pequena foice de ouro devia ser usada, não podendo deixar cair nenhum dos ramos sobre na terra. Utilizavam, para isto, panos estendidos sob a árvore, segurados por outros druidas, ou aprendizes, abaixo do ramo que seria cortado.
O visco há tempos vem sendo chamado de "erva-dos-druídas" e são raramente encontrados em carvalhos (a árvore dos druidas), o que dava mais valor ao visco dos carvalhos e enaltecia ainda mais sua coleta.


 

A Lenda Indígena 

 

Os indios norte-americanos diziam que o viscoera uma planta muito extranha, pois não vivia na terra com outras plantas mas é encontrada crescendo nos ramos das árvores por si só. Apenas as aves podem atingir as bagas brancas que aparecem tanto no verão como no inverno. É por isso que o visco é encontrado apenas em árvores.


Houve um tempo, que o visco crescia no solo como uma pequena planta arbustiva. Um dia, quando ele estava crescendo no chão, um pássaro sagrado, conhecido como "Pássaro de Fogo", o encontrou e começou a comer suas bagas. Depois de come-las, o pássaro agradeceu, e o visco educadamente respondeu: - "Estou feliz que você gostou dos meus frutos, mas não vou ficar aqui por muito tempo porque vou morrer em breve".


O pássaro abriu o seu bico vermelho e perguntou: "Por que você deve morrer, bela planta?"- e o visco respondeu - "Porque eu sou verde o ano todo. Meus frutos crescem no inverno, quando as bagas outros sumiram, muitos animais se alimentam delas, mas eles pisam em meus galhos e eles estão frágeis, por isso, não viverei por muito tempo." - então, o pássaro, com pena do visco, lhe disse - "Vou levá-lo do chão e colocá-lo onde os animais que andam sobre a terra não poderão mais pisotea-lo".

O sagrado pássaro levou o visco em seu bico forte, voou até o topo de uma alta árvore, e fixou suas raízes em um do galhos. Voltou ao chão, colheu um pouco de terra, subiu novamente, e embalou ao redor das raízes da planta.
"Agora você vai crescer aqui nesta árvore, e os animais não quebrarão mais seus galhos." - disse o pássaro - "Sim, eu vou crescer, mas minhas sementes cairão no chão e meus descendentes irão sofrer como eu!" - retrucou o visco.
O "Passaro de Fogo" limpou o longo bico e aderiu algumas das bagas do visco em outro galho e disse - "Viu? Eles vão brotar lá como você. E sempre que outras aves comerem os seus frutos, elas limparão seus bicos como eu, e suas sementes continuarão crescendo sobre os galhos". O visco, porém, teve que adaptar-se a viver sem a terra e continuou crescendo sobre as árvores. Servindo sempre como alimento aos mais diversos pássaros e obtendo deles a cooperação para perpetuar a sua espécie.

Nemetons, os Bosques Sagrados

Acredita-se que os antigos celtas cultuavam as árvores como verdadeiras deidades e muitos bosques eram considerados locais sagrados, onde seres divinos habitavam.
Para esta antiga civilização, as árvores eram o símbolo primordial da vida. Reza uma antiga lenda celta que o primeiro homem fora criado de um amieiro e a primeira mulher de uma sorveira.
Mas as árvores também eram um símbolo de morte e renascimento. Muitas transmitiam este poder quando, nos meses do Outono e do Inverno, perdiam suas folhas. A capacidade de brotar, florir e frutificar novamente, era visto com admiração e sacracidade.
Em certas regiões, caixões de madeiras eram feitos de troncos ocos pois acreditavam que o espírito daquela árvore podia guiar o morto ao outro mundo.
Os espíritos das árvores eram tão reverenciados, que de acordo com as lendas, plantando um broto, semente, ou estaca, no mesmo local onde a árvore mãe havia secado, ali permaneceria o espírito guardião da árvore.
É sabido que os celtas não tinham templos como outros povos europeus da época e eram nos bosques que os ritos e cerimônias se realizavam. Para eles, ali, em contato direto com a natureza e os espíritos das árvores e das florestas, é que podiam entrar em contato com o divino universal.
No mito celta, os bosques eram a morada de seres encantados, fadas e outros elementais, por isso, deviam ser respeitados e temidos. Alguns locais, porém, deveriam ser evitados, pois eram lares de energias obscuras onde somente alguns druidas, bardos e anciãos podiam entrar. Normalmente, eram lugares onde cresciam espinheiros, e os elementais do local podiam enfurecer-se voltando-se contra os intrusos.
Haviam também, nos bosques, os poços sagrados e, geralmente, quando necessitavam da água, os antigos pagãos amarravam uma oferenda na árvore mais próxima ao poço, assim estariam reverenciando o espírito guardião e os seres que ali estavam. Segundo estudiosos, a palavra celta para bosque sagrado era "Nemeton", e os bosques de carvalhos eram, geralmente, os escolhidos para as reuniões e assembleias druidicas. A própria palavra druida sugere que o nome seja derivante de drus (carvalho) e seu significado seja "aquele que tem o conhecimento do carvalho". Os bosques de carvalho seriam, portanto, os locais mais indicados na busca pela sabedoria.
Gerald Gardner, em seu livro "O Significado da Bruxaria", afirma que a forma da catedral cristã (iniciando-se na idade média) foi inspirada nos antigos bosques sagrados. Os arcos e abóbadas baseiam-se nas formas arredondadas das copas das árvores. A janela ao leste, normalmente arredondada, simboliza o sol nascente. Já os vitrais reproduzem os vãos entre as árvores por onde entra a luz em meio às folhas.
Segundo Gardner, foi o desejo de levar para dentro das igrejas a antiga morada dos deuses que fez com que as catedrais adquirissem tal forma.

Anjos Caídos, Demônios e Nefilins


 
Na teologia protestante e católica, o Anjo Caído ou Anjo Decaído é um anjo que cobiçando um maior poder, acaba se entregando "às trevas e ao pecado". O termo "anjo caído" indica que é um anjo que caiu do Paraíso. O Anjo Caído mais famoso é o próprio Lúcifer, também conhecido por interpretações erradas como Satanás ou Diabo. A ideia de anjos caídos fornece a falsa explicação para a existência do inferno e de demônio na religião católica, já que segundo algumas escrituras o inferno, o mal e o demônio existem antes dos Anjos Caídos.


Os Anjos Caídos são bastante comuns em histórias de conflitos entre o bem e o mal.
Junto com Lúcifer, vários anjos caídos se instalaram na terra, pois tinham livre acesso ao inferno e a Terra. Segundo a Bíblia, há textos que afirmam vários deles terem procriado com humanos e dado origem a uma nova raça chamada de nefilins (ou mais conhecidos como Híbridos). Cogita-se também que eles tenham sumido após o Grande Dilúvio, que teria sido produzido justamente com essa intenção, porém, por causa de suas passagem diretas inferno-terra, se salvaram e continuam aqui.
É importante lembrar que são nove os anjos caídos mais conhecidos, e que nem todos são malignos como muitos dizem. Dos nove anjos caídos:

Três dos anjos foram expulsos por grandes ambições;
Dois por amar;
Um por ter ajudado Lúcifer a conseguir o poder: Azazel
Um não se sabe a razão, acredita-se que ele foi expulso simplesmente por ter ajudado Lúcifer no início da revolta.

Lúcifer

 

 Lúcifer representa a estrela da manhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva, o planeta Vênus, mas também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins, como descrito no texto Bíblico do Livro de Ezequiel, no capítulo 28. Nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, que significa simplesmente adversário). Atualmente discute-se a probabilidade de Lúcifer ter sido um Rei Assírio da Babilônia.

O nome Lúcifer ocorre uma vez nas Escrituras Sagradas e apenas em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa, geralmente usado na "Vulgata" para referir a "Estrela da Manhã", ou um "filho do sol". Por exemplo, a tradução de Figueiredo verte Isaías 14:12: "Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?"

Lúcifer significa "O que leva a luz", representando a estrela da manhã, o planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer. A designação descritiva de Isaías 14:4, 12, provém duma raiz que significa "brilhar" (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um "rei de Babilônia", não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link,"Isaías não estava falando do Diabo.Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico"

Conceito da Igreja Católica

Segundo a Igreja católica, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins. Então, Deus lhe deu uma posição de destaque entre todos os seus auxiliares. Segundo a mesma, ele se tornou orgulhoso de seu poder, que não aceitava servir a uma criação de Deus, "O Homem", e revoltou-se contra Deus. O Arcanjo Miguel liderou as hostes de Deus na luta contra Lúcifer e suas legiões de anjos revoltosos; já os anjos leais a Deus o derrotaram e o expulsaram do céu, juntamente com seus seguidores. Desde então, o mundo vive esta guerra eterna entre Deus e o Diabo; de seu lado Lúcifer e suas legiões tentam corromper o homem; do outro lado Deus, os anjos, arcanjos, querubins e Santos travam batalhas diárias contra as forças de Lúcifer.

A aparência de Lúcifer pode variar; acredita-se que ele (chamado agora de Diabo), pode assumir a forma que desejar, podendo passar-se por qualquer pessoa. Seu aspecto físico criado pela Igreja em seus primeiros séculos (e posteriormente herdado pelas várias religiões cristãs) fora copiado de várias entidades das mitologias e religiões de diferentes povos antigos (não exatamente ligadas a maldade); Seu reino, os Infernos, sofreu influência do Tártaro da mitologia grega, morada de Hades, local para onde iam as almas dos mortos, cuja porta de entrada era guardada por Cérbero, o Cão de três cabeças; seus chifres eram de Pã, uma entidade grega protetora da natureza; sua fama de representar uma força eternamente em conflito com Deus veio do Zoroastrismo. Ainda encontramos coincidências com as crenças dos antigos Egípcios, quando se acreditava que o Deus Anúbis (o Chacal) carregaria a alma dos mortos cujo coração ao ser pesado numa balança, seria mais pesado que uma pluma.

Durante a "baixa Idade Média", entretanto, que o "Anjo Decaído" ganhou a hedionda aparência com a qual o conhecemos hoje; asas de morcego, pés de bode, olhos de fogo, chifres enormes na cabeça, olhar aterrorizante, etc. A idade das trevas fora um momento fértil para a propagação de crenças nas ações de forças demoníacas agindo sobre o mundo. Os milhões de mortos nas epidemias de peste negra geraram, juntamente com a ocorrência de guerras sangrentas, a ideia de que "o Anticristo estaria atuando no mundo". Foi aí que Lúcifer passou a representar a personificação do mal da forma mais intensa e poderosa que conhecemos hoje. Surge a crença de que para cada ser humano vivo na Terra, Lúcifer criou um Demônio particular, encarregado de corromper aquele indivíduo; já Deus, não poderia deixar por menos, e criou para cada ser humano um "Anjo da Guarda" ao qual incumbia da missão de proteger e zelar pela alma daquela pessoa.

Interessante observar que o próprio Jesus Cristo é a estrela da manhã que ilumina até o fim dos tempos toda escuridão (trevas), como em Apocalipse 22:16 onde está escrito: "Eu, Jesus, enviei o meu anjo. Ele atestou para vocês todas essas coisas a respeito das Igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, sou a estrela radiosa da manhã.". Assim como em II Pedro 1,19 que diz: "E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumina em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela D'alva apareça em vossos corações.".

A palavra Lúcifer significa "o portador da luz" ou "o portador do archote" (a palavra tem sua origem no latim, lux ou lucis com o significado de "luz"; ferre com o significado de "carregar"). Ou seja, de acordo com a origem, seu significado é "aquele que carrega a luz". Apesar de Satanás ser originalmente conhecido como Lúcifer, perdeu seu posto ao desejar subir a alturas acima de Deus e de Seu Ungido (Jesus Cristo).

Outras opiniões

Muitos exegetas afirmam que não existe fundamentação bíblica para identificar Lúcifer como o Satã tentador. Esta confusão com Satã foi ocasionada por uma má interpretação de Isaías 14:12-15: "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao (Seol) inferno, ao mais profundo do abismo.".

Esta interpretação é geralmente atribuída a São Jerônimo, que ao traduzir a Vulgata atribuiu Lúcifer ao anjo caído, a serpente tentadora das religiões antigas, embora antes dele esta interpretação não existisse. Oficialmente a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de Diabo, mas apenas o estado de "caído" (Petavius, De Angelis, III, iii, 4).
Por exemplo, a enciclopédia Estudo Perspicaz das Escrituras, vol.1, pág, 379, explica que "o termo "brilhante", ou "Lúcifer", é encontrado na "expressão proverbial contra o rei de Babilônia" que Isaías mandou profeticamente que os israelitas proferissem. De modo que faz parte duma expressão dirigida à dinastia babilônica.

Que o termo "brilhante" é usado para descrever um homem e não uma criatura espiritual é notado adicionalmente na declaração: "No Seol serás precipitado." Seol é a sepultura comum da humanidade — não um lugar ocupado por Satanás, o Diabo. Além disso, os que vêem Lúcifer levado a essa condição perguntam: "É este o homem que agitava a terra?" É evidente que "Lúcifer" se refere a um humano, não a uma criatura espiritual. — Isaías 14:4, 15, 16."
Por que se dá tal ilustre descrição à dinastia babilônica? Temos de dar-nos conta de que o rei de Babilônia seria chamado de brilhante apenas depois da sua queda e de forma escarnecedora. (Isaías 14:3)
O orgulho egoísta induziu os reis de Babilônia a se elevarem acima daqueles à sua volta. A arrogância da dinastia era tão grande, que ela é retratada fazendo a seguinte declaração jactanciosa: "Subirei aos céus. Enaltecerei o meu trono acima das estrelas de Deus e assentar-me-ei no monte de reunião, nas partes mais remotas do norte. . . . Assemelhar-me-ei ao Altíssimo." — Isaías 14:13, 14.

As "estrelas de Deus" são os reis da linhagem real de Davi. (Números 24:17) A partir de Davi, essas "estrelas" governavam desde o Monte Sião, e com o tempo, o nome Sião passou a ser aplicado a toda a cidade. Por decidir subjugar os reis judeus e depois removê-los daquele monte, Jerusalém, Nabucodonosor declara sua intenção de se colocar acima dessas "estrelas".

Em vez de atribuir a Deus o mérito dessa vitória sobre eles, coloca-se arrogantemente no lugar Dele.
Portanto, é depois da sua queda que a dinastia babilônica é chamada zombeteiramente de "brilhante".
Com certeza a arrogância dos governantes babilônicos realmente refletia a atitude de Satanás, o Diabo também chamado de o "deus deste sistema de coisas" ou o "deus deste mundo".-(2 Coríntios 4:4)
"Satanás também anseia ter poder e deseja colocar-se acima de Deus. Mas a Bíblia não atribui claramente o nome Lúcifer a Satanás".- it-1 379.

Azazel


De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus . Nos escritos apocalípticos é o poder do mal cósmico , identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte . Eles teriam vindo à Terra, para esposar os humanos e criar uma raça de gigantes . O Livro das Revelações , de Abraão , descreve-o como uma criatura impura e com asas. É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim . No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim . A maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis . Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em outros três demônios a saber : RIRITH, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeadora de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu . Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria sido a primeira mulher de Adão , BERGAR , cujo sentido é o de maligno e comparado, por São Paulo, como anticristo , e ASMODEU , conforme já esclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara .

O nome de Azazel (como poder sobrenatural) significa "deus-bode". Na demonologia mulçumana, Azazel é a contraparte do demônio que refusou a adorar Adão ou reconhecer a supremacia de Deus. Seu nome foi mudado para Iblis (Eblis), que significa "desespero". Em Paraíso Perdido (I, 534), Milton usa o nome para o porta bandeiras dos anjos rebeldes.

Lilith


Lilith é referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.
De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.
Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade e foi eliminada do velho testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação referente na verdade a Lilith no Gênesis.
No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf para que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.

Samael


Não sei bem se Samael é um anjo caído que virou demônio ou ainda é um anjo normal. Pois ele se casou com Lillith. Mas, na dúvida aí vai um pouco sobre o “Veneno de Deus”:

Segundo a etimologia, Samael significa Veneno (sam) de Deus (El). Também é chamado de acusador, sedutor, deus-cego e destruidor.

Na Cabala é um dos 7 Anjos que estão diante do Trono de Deus (como mencionados no Apocalipse de São João) são representações dos Poderes Divinos. Tais poderes cósmicos podem ser polarizados tanto positiva quanto negativamente dentro do ser humano. A Polaridade negativa da energia cósmica de Samael é simbolizada por um anjo caído, cuja consorte é Lilith.
Nas tradições judaicas é identificado como o Anjo da Morte, o chefe do quinto céu e um dos sete regentes do mundo material servido por milhões de anjos.
Conta-se que Samael tomou Lilith como sua esposa depois que esta foi repudiada por Adão. Segundo o Rabi Eliezer, ele foi o encarregado de tentar Eva. Após seduzí-la e copular com ela, engendrou Caim.
Também é considerado o anjo que lutou com Jacó e o anjo que sustentou o braço de Abraão no momento do sacrifício de Isaque. Segundo a cabala é descrito como a "ira de Deus" e é considerado o quinto arcanjo do mundo de Briah. Foi o anjo guardião de Esaú e patrono do Império Romano.
Samael está também relacionado a todos os anjos da prostituição e da fornicação tais como: Eisheth Zenunium, Naamah y Agrat bat Mahlat, etc.
Samael corresponde a Sefirot Hod, significando "o mentiroso". Os demônios associados a ele são descritos como monstros amarelos com corpo de cachorro e cabeça de demônio. Hod também está associado ao racionalismo, ao intelectualismo e ao oculto. Assim sendo, Samael se converte no mentiroso, aquele que se utilizando de palavras inteligentes e racionais nega a existência de Deus e de qualquer ser acima do EU.

Nas tradições cristãs de origem gnóstica (Evangelho Apócrifo de João) encontrado na Biblioteca de Nag Hamadi, Samael é o terceiro nome do demônio Demiurgo cujos outros nomes são: Yaldabaoth e Saclas. É neste contexto que o seu nome significa "deus-cego". É retratado por uma serpente com rosto de leão e é filho do Eon Sophia contra a qual se rebela. No livro intitulado "As Origens do Mundo" que faz parte da mesma biblioteca, Samael também é chamado de Ariael.
Segundo as tradições cristãs canonicas, Samael era Lúcifer, o Querubim cobridor (Lucifer = Anjo de Luz), o anjo que estava mais próximo de Deus. Ao querer usurpar o trono de Deus fazendo-se igual a ELE, reuniu um terço das milicias celestes e travou uma batalha com as hostes angélicas fiéis, sendo precipitado pelo arcanjo Miguel (cujo nome no original é Mikha'El e significa "Quem é como Deus" [uma afirmação e não uma pergunta]) no Hades (Inferno). Enquanto caia no Tártaro, Miguel e os anjos fiéis bradaram: Samael! Samael! Samael! aludindo-o a queda daquele que desejava ser como Deus mas havia se transformado em Satanás. Todavia nem uma referencia Biblica justificaria essa afirmação de que Satanás fora lançado no Inferno. Muito pelo contrário, no livro de Jó encontra-se a afirmativa de que satanás estava a rodear a terra.(A.F.D 2010)


Referências Bíblicas
"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo." (Isaías 14:12à14)
"Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles.E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos." (Apocalipse 12:7à9)

Nefilins


Na Bíblia esta palavra refere-se aos heróis da antigüidade, que eram homens perversos que viveram na mesma época do relacionamento entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos Homens". É por isso que foram por muitas vezes considerados como sendo o resultado dessas relações, mas as Escrituras apenas dizem que eles habitavam a terra na mesma época. A maior testemunha disso é Flávio Josefo, que faz uma distinção entre os gigantes e o fruto das relações entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos homens", quando afirma em sua obra: "... e os grandes da terra, que se haviam casado com as filhas dos descendentes de Caim, produziram uma raça indolente que, pela confiança que depositavam na própria força, se vangloriava de calcar aos pés a justiça e imitava os gigantes de que falam os gregos." (Antiguidades Judaicas). Aparece pela primeira vez em Gênesis 6 traduzido como Gigantes, na maioria das versões bíblicas.
Os Nefilins são chamados filhos dos "filhos de Deus [ou "anjos", na LXX]". Na tradução Almeida (ALA),"filhos de Deus" se refere aos descendentes de Sete, como podemos ver em Deuteronômio 14,1 e Oséias 1,10. Nessa mesma tradução o hebraico nefilím é vertido por "gigantes". Os Nefilins são descritos como "os poderosos [em hebr. hag gibborím] da Antiguidade" e os "homens de fama [ou "heróis", MC]". Segundo o relato de Gênesis 6,2, os filhos de Deus [ou descendentes de Sete] tiveram filhos com as filhas dos homens [ou descendentes de Caim]. Esse acontecimento era completamente contrário ao Propósito Divino.
Diz a narrativa que Deus teria decretado um dilúvio, após a ocorrência do mesmo toda aquela sociedade humana seria destruída e o homem passaria a viver, no máximo, um período de 120 anos. Naquele momento, Deus se "arrependeu de ter criado a humanidade", somente Noé e sua família, tinha aprovação de Deus. (6:3,5-11) O relato termina com dilúvio bíblico a eliminar toda aquela sociedade humana juntamente com os Nefilins, os filhos dos filhos de Deus. Por fim, recomeça uma nova humanidade e Deus renova o Seu Propósito para com a humanidade. (1:28-30; 9:1-17) Segundo a tradição judaico-cristã, os genitores dos Nefilins terão desmaterializado-se, tornando-se novamente seres espirituais. São identificados ao longo da Bíblia "anjos decaídos", "espíritos impuros" ou "demônios", os quais diferem dos nephilins por referirem-se aos chamados vigilantes, uma espécie inferior de 'anjos' (segundo o Livro de Enoch), sendo tais os anjos que copularam com as filhas dos homens e engendraram esta raça híbrida.


Similariedades com os sumérios
Alguns estudiosos sustentam a teoria da associação dos Anunnaki a estes bíblicos Nephilin, enquanto que outros, como Zecharia Sitchin vão mais além, ligando-os a todos os mitos pagãos da Antiguidade.
De acordo com Sitchin, os Nefilim (gênesis 6, salmo 82) supostamente seriam os habitantes de Nibiru/Marduk, hipotético 9º planeta do sistema solar. Os sumérios tinham grandes conhecimentos de astronomia para sua época.



Conceito cristão bíblico-judaico
Os téologos e estudiosos da Bíblia até hoje divergem sobre a natureza dos Nephilim e dos "Filhos de Deus", mencionados em Gn 6. Há duas possíveis interpretações:


G. H. Pember argumenta em favor da teoria que diz que os "Filhos de Deus" de Gn 6 são na verdade anjos que vieram a Terra para terem intercurso com mulheres, tiveram filhos, sendo por isso punidos e lançados no inferno, segundo a Segunda Epístola de Pedro 2:4 (é interessante notar que no original a palavra não é "inferno", e sim "tártaro" o que pode implicar um lugar diferente), e seus filhos se tornaram pessoas híbridas, metade humano, metade angélico (ver As Eras Mais Primitivas da Terra). Essa teoria é defendida por teólogos como John Fleming, S. R. Maitland, Caio Fábio (idéia advogada no seu livro de ficção Nephilim), Charles Ryrie, em sua Bíblia de estudo e pela maioria dos primeiros cristãos. Esteve em voga na Idade Média É também o ponto de vista de Fílon de Alexandria e dos apócrifos de Enoque e do Testamento dos Doze Patriarcas.
Teoria de que não eram anjos, mas sim descendentes de Sete, que ainda seguiam a Deus. As "filhas dos homens" eram filhas de Caim, afastadas de Deus, e seus filhos foram heróis posteriormente, mas a Bíblia considera-os caídos, porque se afastaram de Deus. Argumenta-se que os anjos não podem procriar e que "filhos de Deus" referia-se aos seguidores de Deus. Essa teoria foi propagada por Agostinho, C. I. Scofield, Gordon Lindsay, entre outros, sendo a mais aceita. (ver uma defesa desta teoria).
Há outras teorias mais estranhas como a de pano de fundo evolucionista que diz que os "filhos de Deus" eram descendentes de Adão e as "filhas dos homens" de uma raça inferior, como, por exemplo, a Neandertal.

Lobisomens: Hierarquia e Segredos

Olá amantes da noite,venho trazer a vocês o post que terá quase tudo de mais importante que vocês precisam saber sobre meus seres preferidos,os Lobisomens.



Os lobos,animais fascinantes não acham? Quantas lendas foram criadas por medo ou fascínio por eles? Quanta beleza se esconde por trás de sua voracidade? Muitos mitos, folclores, lendas e deuses giram em torno dos lobos e dos homens, por que não de homens e lobos unidos em um só? Mas será que nossa história já não gira em torno desses homens/lobos? Essa é a pergunta que marca história!

Os lobisomens, filhos das lendas...Os lycans, filhos de Lycaon...Os garou, filhos de Gaia e todos filhos da imaginação humana... Será?
Antes de responder verdade ou ficção, conheçam agora verdadeiramente esses tão místicos seres...
Um licantropo é o ser sobrenatural híbrido de homem e lobo, seu nome vem do grego λυκάνθρωπος,λύκος, lykos, "lobo" e άνθρωπος, antropos, "homem", originário de lendas Europeias, era um ser humano com habilidade de se transformar em um lobo ou algo parecido em noites de lua cheia e voltando ao normal novamente ao amanhecer.
Diversas culturas possuem seres semelhantes como o Versipélio dos romanos, o Volkodlák dos eslavos, o Werewolf ou Dracopyre dos saxões, o Wahrwolf dos alemães, o Óboroten dos russos, o Hamtammr dos nórdicos, o Loup-garou dos franceses, o arbac-apuhc da Península Ibérica, o Lobisomem dos brasileiros e da América Central e do Sul, com suas modificações fáceis de Lubiszon, Lobisomem, Lubishome; nas lendas destes povos, trata-se sempre da crença na metamorfose humana em lobo.

Características

São seres sempre retratados como lobos grandes ou híbridos, metade homens e metade lobos, negros com olhos vermelhos ou amarelos aterradores, orelhas pontudas,unhas e dentes enormes e, pelo arrepiado como um cão raivoso. Porém sua descrição varia de cidade em cidade ficando difícil saber qual seria a verdadeira.


Quando relatados na forma de lobos são grandes de pelo escuro, olhos flamejantes, dentes enormes e caninos mostrando-se para fora da boca, cauda longa e rosnado forte e aterrorizante.
Quando na forma de hibrido, é segundo as lendas, um ser grande, bem maior do que os homens, peludo e musculoso, com focinho longo, dentes afiados como facas, garras curvas com as quais poderia destroçar suas presas, sem cauda em sua forma peculiar, com medidas de 2 a 3 metros de altura, seria uma besta rápida, forte e ameaçadora!
Mesmo em sua forma humana um lobisomem apresenta uma serie de características, é uma pessoa desconfiada, sempre olhando tudo em volta, é alto, magro, pálido, unhas e orelhas grandes, corpo muito peludo e sobrancelhas unidas.

Contágio

As formas de se tornar lobisomem são diversas,você pode:
Sobreviver a um ataque, pois a mordida ou arranhão transmite o vírus ou se um lobisomem que possa se controlar (o que é raro em lendas) resolver te transformar quando em noite de lua cheia. Algumas lendas dizem que o vírus só pode ser adquirido durante a lua de sangue, a lua cheia ou o Quarto Minguante (período de 3 dias após a lua cheia).
Pedir para ser maldiçoado por algum ser com essa habilidade como magos, feiticeiros, xamãs ou em poucos casos como Lycaon, por um deus.
E a ultima forma seria a auto-indução, ou seja, por um ritual (o qual será postado aqui como prometido).




Origens


A lenda do lobisomem popular vem da Europa, porém sua verdadeira origem vem de muito antes, da Mitologia Grega...Com o rei Lycaon.
Lycaon era o rei mitológico da Arcádia ,era casado com a ninfa Cyllene, era um governante cruel que não apenas oferecia sacrifícios humanos (homens, mulheres e crianças) aos deuses, mas também devorava carne humana em horríveis banquetes. Assim como Lycaon seus 50 filhos eram homens cruéis (menos o caçula Nyctimus), participando de suas festas macabras.
Furioso com a crueldade de Lycaon, Zeus em pessoa o amaldiçoou e a seus filhos, transformando-os em lobos (há também mitos em que Lycaon era um deus menor que por exigir sacrifícios humanos foi amaldiçoado), até que desistissem da carne humana por dez anos.
Parte dos filhos de Lycaon eram imortais, seja por seu pai ser supostamente um deus ou por sua mãe ser uma ninfa, assim os filhos (os Lycans) se espalharam pelo mundo.
Do nome Lycaon, surgiram os nomes licantropia e licantropo e outra lenda diz que ele ofereceu a Zeus a carne de uma criança em um banquete, e por isso foi transformado em lobo.
As lendas mais modernas se encontram na Europa... Com a Besta de Gévaudan. No Século XVI uma besta aterrorizava a região francesa de Gévaudan, vários ataques foram relatados e depois de muito tempo a besta foi caçada e morta e entregue a corte de Luis XV.
Muitos relatos de sobreviventes foram coletados e do ponto de vista histórico a besta realmente existiu. Ele matava suas vítimas atacando a garganta com a boca, diziam ser um animal de cor avermelhada e com odor insuportável. Acreditasse, segundo criptozoologos, que se tratava de uma hiena ou um mesoniqídeo (animal extinto a milhares de anos), que era um tipo de "lobo com cascos", mas nada comprovado.
Bom, seria dai que surgiram as crenças modernas sobre o lobisomem conhecido. Na história da Besta foram mortas não só uma, mas duas bestas, a primeira foi declarada como um lobo muito grande que na época, supunha-se que fosse "a besta", mas duas crianças foram mortas depois e um novo lobo foi morto, dessa vez, com uma bala de prata benzida por um padre, o que deu origem a lenda do lobisomem.

Vulnerabilidade

Os lobisomens segundo as suas lendas só poderiam ser mortos por objetos de prata, o simples contato já os faria sofrer, e quase nada os machucaria, exceto o fogo e uma simples planta chamada Acônito ou mata-lobos (Aconitum Vulparia), que seria como a verbena é para os vampiros, além de ser venenosa aos seres humanos também.

Curas: A licantropia é até onde se sabe incurável, a não ser talvez pela sua libertação de sua maldição pela entidade que o amaldiçoou. No filme Van Helsing, Drácula é o único que possui a cura por proteção e ela é conseguida através da ciência, que no caso poderia trazer a cura a um homem amaldiçoado.



Epidemias medievais

Durante a idade media, se tiveram relatos de epidemias de licantropia por toda a Europa uma das possíveis causas da Inquisição, porém não pude achar informações de valor sobre o assunto, somente posso dizer o básico.
Uma grande epidemia licantrópica se espalhou pela Europa durante os séculos XV e XVI, o que unido ao surto de bruxaria e heresia deu origem a Santa Inquisição, movimento que acabou por matar milhares de pessoas e tornar a igreja católica uma das mais odiadas por protestantes e ateus desde aquela época até os dias de hoje.




No ponto de vista cientifico

No ponto de vista cientifico,a licantropia não passa de um delírio ou doença mental que afeta um indivíduo,fazendo-o acreditar que pode se tornar um lobo,chama-se licantropia clinica.É um estado clinico onde o paciente acredita que pode ou já se transformou em um lobo ou lobisomem,por isso o nome.


Na literatura

 No século XIX três romances revolucionaram o mundo licantropico na literatura, foram eles Hughes The Werewolf de Sutherland Menzies, Wagner the werewolf de George W.M.Reynold, oitenta anos depois um livro sobre lobisomens foi o que chamou mais atenção, The werewolf of Paris de Guy Endore, seguido de The Wolf Man.
Ultimamente os lobisomens vem se tornando cada vez mais frequentes na literatura, em series de livros, como The Vampire Diaries, Twilight, Underwolrd, Fúria lupina, etc. E esta garantido que permanecerão na literatura por muito tempo.

Ritual 

 O ritual a seguir deve ser realizado com total consciência das consequências! Não dando certeza de que funciona, pois nunca foi testado, deve-se ter cuidado. A fonte é de um livro do ano de 1865. O ritual é o seguinte:
Aquele que desejar se transformar em Oborot(lobisomem), que procure na floresta por uma árvore caída e a apunhale com uma faca de cobre, caminhando ao redor da mesma e repetindo o seguinte feitiço:
No mar, no oceano, na ilha, em Bujan
Sob o pasto vazio brilha a lua, sob o cepo
apoiado num tronco verde, em um vale sombrio.
Na direção do cepo vagueia um lobo desgrenhado
Procura o gado chifrudo para saciar suas presas brancas;
Mas o lobo não entra na floresta,
Mas o lobo não mergulha no vale cinzento,
Ó Lua, lua dos chifres dourados,
Restrinja o voo das balas, cegue as facas dos caçadores,
Quebre os cajados dos pastores,
Espalhe o medo selvagem entre o gado,
Entre os homens e todas as criaturas rastejantes,
Que eles nunca capturarão o lobo cinzento,
Que eles nunca arrancarão sua pele morna,
Minha palavra é fidedigna, mais fidedigna que o sono,
Mais fidedigna que a promessa de um herói!
Então salta-se três vezes sobre a árvore e corra para a floresta,transformado num lobo.

O feitiço só irá funcionar se você possuir total fé no que está fazendo, se desprenda de tudo que é mundano, com exceção do animal especifico!

Os Garou:

Os Garou são uma raça de lobisomens filhos da Mãe Terra, Gaia, criados para proteção e guia dos humanos, são o que chamaríamos de lobisomens bons (quando querem), podem se controlar e se transformar quando precisarem.
Eles são crianças normais até que em algum momento entre seus 10 e 16 anos tem sua primeira transformação, a partir dai são guiados a um rito de passagem especifico, até que estejam prontos, e se tornem verdadeiros Garou.
Não se reproduzem uns com os outros, somente com humanos ou lobos (segundo pesquisas). Nunca Garou com Garou.
São lobisomens que seguem rituais rotineiros em oferenda a Gaia e sua única diferença dos lobisomens tradicionais é que eles teriam total raciocínio durante a transformação.
Embora tenham características bem desenvolvidas são muito frequentes em jogos de vídeo-game e computador o que pode significar que são apenas criações dos jogos.

Peeira











Um tipo de lobisomem fêmea, originaria de lendas de Portugal. É um ser que geralmente se torna líder da alcateia no lugar do Alpha. Seria uma mulher, que ao se tornar lobisomem, acaba por ser uma criatura bem mais evoluída, possuindo capacidade de comandar com sabedoria seu grupo.
É totalmente mágica, podendo controlar alcateias inteiras de lobos e de conversar com lobos facilmente.

Hierarquia licantrópica:











A hierarquia dos lobisomens é a mesma dos lobos, com o Alpha como líder, e os ômegas ou betas como seus subordinados. A única diferença entre hierarquia dos lobos e dos lobisomens é a de que se houver uma fêmea no bando dos lobisomens, ela se torna a Alpha que manda no Alpha.

 

Animagia


No universo de Harry Potter e em alguns pontos da vida real, há aqueles magos ou feiticeiros de que tanto ouvimos falar, o animago nada mais é do que um desses bruxos, mas que pode voluntariamente se transformar em um animal qualquer. Usando a animagia esse mago poderia se transformar, por seu próprio querer, em um lobisomem ou lobo o que de acordo com diversos tipos de cursos de magia, somente um iniciado em magia de alto nível seria capaz de se transmutar em um animal.
Mesmo com essa barreira de ter que ser iniciado, se houverem bruxos devem também existirem os homens-lobos.
 

Relatos


Não tenho nenhum relato para ser postado por mim mesmo a não ser um relato antigo de meu irmão mais velho.

"Era noite, quase dez horas, a casa cheia, meu avô, minha avó e seus 2 filhos, todos estão quietos lá dentro da casa, até que por algum motivo meu pai saiu da casa, somente com Lucas, meu primo. Eles passaram um bom tempo lá fora, a lua cheia se via no céu quando que quase sem aviso alguns sons foram ouvidos, como um cavalo ao correr, passos pesados, do chiqueiro ao lado da casa os porcos grunhinham, estavam sendo atacados. Meus pai e meu primo correram assustados para dentro, quando a besta passara na frente da janela, com um porco em suas mãos devorando-o e despedaçando-o, quando a besta olhou para eles largou o porco no chão e correu para a mata. Foi quando meu avô achou o facão, mas a fera já se encontrava longe. Era tarde demais.."

Essa foi a história que meu irmão me contou quando eu era pequeno. Ele jurou que foi real.
Se postasse outro relato estaria fraudando, então deixo vocês só com esse por enquanto.

Já dá pra perceber que os lobos inspiraram os lobisomens e que os lobisomens estão ligados fixamente ao nosso passado, só resta uma coisa a ser perguntada. Depois de tudo que foi dito...Você acredita em lobisomens?

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nu-Gua


Nu-Gua era a Deusa com cabeça de mulher e corpo de serpente. Possuía o poder de transformar-se de setenta maneiras diferentes por dia. Solitária passeava pelos caminhos virgens do mundo., envolvida pala beleza e encanto das paisagem. Com tudo abrigava em seu coração uma grande melancolia. Era o clamor do seu instinto materno, trazendo-lhe uma sensação de infinita tristeza e frustração. Em determinado momento, num ímpeto incontido, cavou barro no chão e com ele moldou uma figura humana. Surpreendeu-se com aquela pequena figura ganhando vida e movimento próprio, pulando, cantando e indo-se embora, levada por sua própria inquietação. NU-GUA não coube em si de tanta felicidade e com suas mãos continuou criando as figuras dentro do mesmo espírito e elevamento até se cansar. Quando então tomou um feixe de vime, entumesceu-o com barro e vibrou-o com energia. Os pingos caídos no chão milagrosamente se transformaram em seres humanos e em pouco tempo o mundo estava repleto.

Os seres nobres foram os criados pela mão de NU-GUA. Quando aos pobres, estes foram lançados como feixe de vime. Porém a naturesa moral desses homens obrigava a deusa a repetir constantemente o processo, tornando-o extremamente cansativo. Decidiu-se então pelo acasalamento dos seres para, através desta forma, se perpetuarem. Havendo estabelecido esta união, é chamada pelos chineses a Deusa do Matrimônio . NU-GUA é a primeira mediadora entre homens e mulheres.

Num túmulo da Dinastia Han descobriram recentemente( 1972 ), no mural e na urna funerária, desenhos esclpidos em tijolos com temas relacionados à lendas e mitos. Entre esses desenhos havia uma de FU-XI e NU-GUA, cujos corpos da cintura para cima eram humanos e da cintura para baixo, de serpentes. Contudo em outro túmulo de Han, descoberto em Henan, a concepção de suas formas é diferente. Ao invés de serpentes, dragões. As dua caudas trançadas juntas. Em uma das representações, FU-XI segura nas mãos um esquadro de carpinteiro e um sol dentro do qual havia um corvo desenhado. Quanto à representação de NU-GUA, esta segura um compasso e uma lua dentro da qual, igualmente desenhado, havia uma rã com três patas. Nos demais desenhos ainda havia uma criança entre os dois deuses, prendendo com as mãozinhas as mangas das vezes divinas, numa demonstração de felicidade familiar e de doçura no lar.

FU-XI e NU-GUA são os deuses que criaram e transmitiram a cultura aos homens. Representa esse casal primordial uma união tão perfeita e íntima que também são considerados irmãos. Nos túmulos antigos suas figuras são sempre representadas no ato da prociação.

Hefesto: O Deus caído


Hefesto

Na Mitologia Grega , Hefesto ou Hefaísto (Ήφαιστος em grego), era o Deus da tecnologia, dos ferreiros, artesãos, escultores, metais, metalurgia, fogo e dos vulcões. Era muito importante na religião grega, principalmente nas cidades onde a prática da manufatura era intensa como, por exemplo, a cidade de Atenas. Era filho de Hera (deusa do nascimento e do casamento) com Zeus (de acordo com Homero, na Ilíada, Zeus era o pai de Hefesto).

Com relação a aparência, Hefesto era feio, coxo e manco. Ele andava carregando vasos pintados e um bastão. Em algumas imagens, ele aparece com os pés na posição contrária. Aparece também quase sempre trabalhando em uma bigorna, suado e com a barba por fazer.

Dizem os mitos gregos, que sua aparência era tão horrível que sua mãe o atirou do Monte Olimpo quando viu seu rosto. Foi neste momento que ficou com o problema físico na perna.

Hefesto tinha uma grande capacidade de criação. De acordo com a mitologia, foi ele quem fez o escudo de Zeus, usado na batalha contra os titãs. Ele também construiu pra si um lindo e grandioso palácio de bronze. Entre suas criações está Pandora, a primeira mulher mortal.

Curiosidade:

Na mitologia romana, Hefesto era chamado de Vulcano.


O Retorno



Hefesto foi o único deus a ter retornado para o Olimpo depois de ter sido exilado.
Numa narrativa arcaica, Hefesto teria se vingado de Hera pela sua rejeição dele construindo para ela um trono dourado mágico que, quando ela se sentou sobre ele, não a deixava mais se levantar. Os outros deuses imploraram a Hefesto que retornasse ao Olimpo para libertá-la, porém ele teria recusado, dizendo "eu não tenho mãe."

Finalmente Dioniso, enviado para trazê-lo de volta, compartilhou com ele seu vinho, embebedando assim o ferreiro e trazendo-o de volta ao Olimpo sobre as costas de uma mula, acompanhado por foliões.

Hefesto e Afrodite

Hefesto envolvendo Ares e Afrodite com a rede de cota de malha inquebrável.
                           

Hefesto, sendo o mais decidido dos deuses, recebeu de Zeus a mão de Afrodite para evitar que os outros deuses travassem disputas por ela. Afrodite, no entanto, não aceitou a ideia do casamento arranjado com o feio Hefesto, iniciou um relacionamento amoroso com Ares, deus da guerra. 

Hefesto ficou sabendo da promiscuidade de Afrodite por meio de Hélio, o Sol onividente, e planejou uma armadilha para eles durante uma de suas escapadas. Enquanto Afrodite e Ares estavam juntos na cama, Hefesto envolveu-os com uma rede de cota de malha inquebrável, tão fina que era praticamente invisível, e levou-os ao Monte Olimpo para humilhá-los diante dos outros deuses. Estes, no entanto, apenas riram diante da visão dos amantes nus, e Poseidon conseguiu persuadir Hefesto a libertá-lo como troca de uma garantia de que Ares pagaria uma multa pelo adultério. Na Odisseia, Hefesto afirma que devolveria Afrodite a seu pai e exigiria dele seu dote.